Ainda em meio às negociações para desapropriar terrenos, o governador Raimundo Colombo entrega nesta terça, em Joinville, a ordem de serviço para duplicação da avenida Santos Dumont, na zona Norte da cidade.
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Na cerimônia, às 18 horas, no pátio da concessionária Metronorte, ao longo da via, também será lançada licitação de dois elevados, um no encontro da via com a Arno Döhler (Bom Retiro) e outro no cruzamento com a Tuiuti (Aventureiro).
O evento era para ter acontecido no dia 8, mas foi adiado por causa de mau tempo, que impediu voo do governador a Joinville.
A ordem de serviço autoriza a empreiteira Infrasul, vencedora da concorrência, a iniciar os trabalhos. Não quer dizer que haverá máquinas na via no dia seguinte. Até março, terá de ser escolhida empresa que fiscalizará a obra (obrigação nesse tipo de investimento). Também são necessárias licenças ambientais, em elaboração na Fundema. E, por fim, a desapropriação das áreas.
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Segundo o secretário de Estado de Infraestrutura, Valdir Cobalchini, as obras têm chance de começar perto do Aeroporto de Joinville, onde há um trecho de cerca de 700 metros em que não é preciso desapropriação. A previsão do secretário é de que a obra seja concluída em dois anos.
A situação de outros 141 lotes ao longo dos oito quilômetros da via vem sendo levantada pela Prefeitura nas últimas semanas. A tentativa é negociar a doação das áreas junto aos proprietários (17 foram conseguidas), já que a maioria será afetada apenas em pequenas partes pela duplicação. Não há data para o trabalho terminar, o que pode levar a duplicação a ser feita em partes, com possíveis atrasos ao longo do cronograma.
Após a cerimônia desta terça, o governador permanece em Joinville até quarta-feira para participar da inauguração da fábrica da GM, na BR-101, entre 11 horas e 12h30. À tarde, vai à inauguração de uma fábrica de tratores em Garuva.
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Na quinta-feira, o secretário Cobalchini volta a Joinville para detalhar etapas da Santos Dumont e averiguar obras paradas, como o binário do Vila Nova e a estrada Rio do Morro, entre o Paranaguamirim e Araquari. O binário parou por causa de rocha que precisa ser explodida. As duas obras também têm pendências com desapropriações.
Confira a lista completa das obras que serão feitas nas rodovias