Um jogador que nasceu em Florianópolis está fazendo sucesso no Oeste do Estado. O zagueiro Rafael Lima foi tão importante para a Chapecoense na conquista do turno do Catarinense, que é o único jogador de linha que jogou todas as partidas e não foi substituído em nenhuma delas. Só o goleiro Nivaldo ficou tanto tempo, 810 minutos, defendendo a Chapecoense.
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Ele é um dos responsáveis pela equipe do Oeste ter a defesa menos vazada da competição, com nove gols sofridos. Mas divide o mérito com os companheiros.
– Todo mundo está marcando bem, o Athos e o Neném roubam bola lá na frente e aí fica mais fácil para nós- avaliou.
O jogador de 26 anos, faz 27 amanhã, é titular da Chapecoense há 21 jogos, desde o confronto contra o Vila Nova, na Série C do ano passado. Foi o último jogo sob o comando de Itamar Schulle. Quando Gilmar Dal Pozzo chegou, ele não saiu mais do time. Conquistou a vaga para a Série B do Campeonato Brasileiro e, de quebra, teve a defesa menos vazada.
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A permanência de Gilmar Dal Pozzo e o bom relacionamento com a direção do clube foram fatores decisivos para permanecer em Chapecó.
– Tive uma proposta do Atlético-Go mas fiquei em reconhecimento ao clube – declarou.
Rafael Lima estava no Hercílio Luz quando foi contratado pela Chapecoense, para o Catarinense do ano passado. Chegou a ser titular na pré-temporada, com o técnico Gilberto Pereira, mas ficou fora do time pois tinha cinco jogos de suspensão a cumprir. Com isso perdeu espaço para uma defesa que tinha no setor jogadores como Souza, Leonardo, Fabiano e Dema.
– Foi muito complicado, mas segui me dedicando – explicou.
Em 2013, além de ser titularíssimo, chegou a receber a braçadeira de capitão em dois jogos, por sua liderança no time.
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– Tem que orientar o Gral que tá começando- disse, brincando quando o atacante passou perto enquanto dava entrevista.
O zagueiro começou a carreira no Figueirense, onde ficou nove anos e conquistou o título Catarinense de 2006. Agora, na Chapecoense, ele vê a possibilidade de levantar mais uma vez o título.