O Figueirense apostou em Juninho para ser a alma da criação do time na temporada 2015. A uma semana do início do Campeonato Catarinense 2015, o meia virou desfalque ao sofrer uma fratura na fíbula e romper ligamentos do tornozelo. Encontrar um novo camisa 10 no mercado virou prioridade para diretoria. E ele finalmente foi apresentado oficialmente na manhã desta segunda-feira.
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Rafael Bastos, de 30 anos, há cinco atuando no futebol internacional, recebeu as boas vindas do superintendente de Futebol Cleber Giglio, agradeceu a oportunidade de atuar em um time de Série A e ficar mais perto da família.
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– Agradeço ao professor Argel, Cleber e toda a diretoria. Achei que era o momento de voltar, ficar perto da família, do meu filho pequeno. E também pela oportunidade de me mostrar para o Brasil. Lá fora já sou conhecido, mas aqui não. Tenho 30 anos e nunca joguei uma Série A – disse Bastos, que, em território brasileiro, teve passagens por Vitória, Cruzeiro e Bahia. Já no exterior, jogou em Portugal, Japão, Romênia, Emirados Árabes, Bulgária e, por último, Kuwait.
Com o apoio da experiência, o peso da camisa 10 não parece preocupá-lo.
– Estou muito tranquilo. É uma responsabilidade boa, mas assisti a dois jogos e vi que temos jogadores de qualidade na posição. Futebol são 11, não existe salvador da pátria. Temos que dividir a responsabilidade, não estou fugindo da minha. Vou me preparar ao máximo, respeitar os jogadores que já estão aí, esperar meu momento e, quando ele chegar, dar o máximo para ajudar o time com minhas qualidades.
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Bastos espera estar pronto para estrear na próxima semana, no jogo contra a Chapecoense de quarta-feira.
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– Nunca tive lesão grave. Estou trabalhando muito e respondendo bem. Aqui se treina bem mais, então espero me adaptar o mais rápido possível. Contra a Chapecoense já devo estar à disposição, mas daí se eu vou ao jogo ou não será decisão do professor. Essa semana vou treinar em dois períodos para ver se quarta-feira que vem já fico à disposição – concluiu.