O presidente do Seterb, Erivaldo Nunes Caetano Junior, o Vadinho, diz que o radar é usado das duas formas em Blumenau. Os agentes costumam operá-lo manualmente, ou seja, no modo portátil, mas, com a fadiga de ter de segurá-lo por horas seguidas, o aparelho pode ser apoiado em um tripé, tornando-o estático.

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– Isso não invalida a licitação – defende.

:: Seterb vai recorrer da decisão que suspendeu uso de radares em Blumenau

Notificado sexta-feira à tarde da suspensão do uso dos equipamentos, o Seterb prepara o recurso na tentativa de derrubar a liminar. A defesa pode ser apresentada em Blumenau, através de pedido de reconsideração, ou no Tribunal de Justiça em Florianópolis, por meio de agravo de instrumento, mas a estratégia ainda não foi definida.

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– Estamos juntando os laudos técnicos. Não temos dúvidas de que o edital foi seguido. Pelos números apresentados após o aluguel dos radares, houve queda na quantidade de acidentes, de vítimas. Tenho certeza de que a fiscalização apresenta benefícios à sociedade. A demora na reversão pode fazer com que os números de acidentes aumentem – diz Vadinho.

Os equipamentos estavam em uso desde 29 de setembro.