Em Itajaí, a evolução dos 10 maiores partidos do ano passado para cá teve influência direta de três situações: a saída de Volnei Morastoni do PT e sua filiação no PMDB, a debandada do grupo de Eliane Rebello do núcleo peemedebista e a transferência eleitoral de Paulo Bornhausen (PSB) para o município.
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Entre os petistas, a pré-candidatura de Décio Lima não garantiu mais filiações. Ainda que a legenda tenha crescido 10% nos últimos quatro anos, a partir da saída de Morastoni, em 2015, o PT passou de 701 para 689 filiados. Já o PMDB perdeu 322 simpatizantes no período, numa demonstração do racha que o diretório vivia.
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– A saída do Morastoni levou alguns filiados, além de uma série de mudanças na presidência da sigla. Não é algo que preocupa, apostamos na qualidade da militância – avalia o presidente do diretório petista, Felipe Damo.
PSB e PSD crescemA vinda de Bornhausen gerou impacto direto no crescimento do PSB em Itajaí e ainda garantiu a ida do grupo de Eliane para o PSD. Agora, com a desistência do pessebista à disputa pela prefeitura, outros nomes surgem como possíveis candidatos: é o caso do presidente da Associação Empresarial de Itajaí, Eclésio da Silva e o presidente da Câmara, Luiz Carlos Pissetti.
Líder do PSD, Eliane diz que o candidato à disputa deve sair do PP do prefeito Jandir Bellini ou do PDT.
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Ainda entre os 10 maiores partidos, o crescimento de siglas ligados às bancadas evangélicas, como o PRP e PRB, e do PSDB nos últimos quatro anos também chama a atenção.
– Até 2010 o PSDB vinha de reboque em outras candidaturas, de lá para cá começamos com candidaturas próprias e isso trouxe muitos filiados – avalia o líder da sigla, Cícero Zucco, que confirma a vereadora Anna Carolina Martins como a candidata tucana para a prefeitura de Itajaí.