O rabino-chefe da Ucrânia lançou um aviso aos país em seu país: esteja vigilante, mantenha-se longe dos protestos e evite o centro de Kiev.

Continua depois da publicidade

Yaacov Dov Bleich falou da delicada situação dos 200 mil judeus na Ucrânia durante uma entrevista na noite de domingo a um programa da rádio americana WABC, em Nova York.

– Temos uma comunidade muito, muito grande de jovens famílias com filhos que vivem em Kiev – disse. – Não há dúvidas: a comunidade judaica precisa ficar vigilante e esperar para ver.

O rabino continuou:

– Os judeus são membros da sociedade civil na Ucrânia. Somos uma minoria. Vivemos pacificamente durante os últimos 22 anos de independência ucraniana, e assim queremos continuar. A comunidade se desenvolve e queremos nos sentir seguros, protegidos. Não queremos nos preocupar com ataques sejá lá de onde venham.

Continua depois da publicidade

O rabino de Kiev, Moshe Reuven Azman, já havia pedido, na sexta-feira que os judeus da capital ucraniana deixem a cidade e, se possível, o país, por medo de manifestações de anti-semitismo, segundo o Jerusalem Post.

O site Israel National News alertou que, durante os protestos, lojas judaicas foram vandalizadas e representantes da comunidade foram ameaçados.

– Disse a minha congregação que deixasse o centro da cidade ou a cidade, e, se possível, o país, também. Não quero tentar o destino, mas há alertas constantes quanto às intenções de ataques a instituições judaicas – disse o rabino Azman.