Além do problema de saúde pública, o contrabando de cigarros representa uma perda de receita para Santa Catarina, conforme Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ECTO), de R$ 505 milhões ao ano.

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De janeiro a julho de 2019, de acordo com a Receita Federal, foram feitas 279 apreensões de cigarro em Santa Catarina, que representam R$ 17,4 milhões.

A proposta do Fórum Nacional contra Pirataria é de que o governo mantenha a carga tributária elevada apenas para os cigarros chamados premiuns.

— As pessoas que fumam cigarros mais caros não vão deixar de fumar para pegar um contrabando. Para a população de baixa renda, que consome o produto a R$ 3, a gente teria que ter uma marca de confronto, e para esta, seria necessário um imposto menor – sugeriu Edson Luiz Vismona, presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ECTO).

Maria Helena de Oliveira é fumante desde a adolescência e faz questão de adquirir o produto nacional.

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— Já trabalhei em Blumenau com cigarros e sei que o fumo é selecionado. Não fumo qualquer coisa. Fumar já é uma coisa muito ruim, então não fumo qualquer porcaria que eles fazem em qualquer outro lugar. É uma segurança.

Ouça a reportagem de Juliana Gomes: