Por determinação da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Florianópolis (Floram), donos de três barracas de comida na praia da Galheta, Leste da Ilha de Santa Catarina, desmontaram as estruturas na manhã desta segunda-feira. Os comerciantes decidiram desmanchar os quiosques pois, do contrário, fiscais da Floram fariam o trabalho.
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De acordo com a Floram, os proprietários já haviam sido notificados porque as barracas ficam em Área de Preservação Permanente. No início deste ano, os comerciantes conseguiram autorização da própria fundação para trabalhar no local, mas a licença foi revogada.
– Não sei com base em que foi dada a autorização, mas na última quarta-feira ela foi revogada e demos um tempo para os comerciantes saírem – explica o chefe de fiscalização da Floram, Marcelo Ferreira.
O dono de um dos três quiosques que funcionavam na praia, Silvio Ferreira, 30 anos, diz que os comerciantes pagavam alvará de compensação ambiental para ocupar a área.
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O chefe de fiscalização da Floram, por outro lado, salienta que aquela é uma área frágil, por isso, não pode haver ocupação. Além disso, como não cumpriram a notificação, os comerciantes serão novamente notificados para arcar com as custas da retirada.