A Copa das Confederações em Belo Horizonte terminou dentro de campo, com a vitória brasileira sobre o Uruguai. Mas os belohorizontinos, como este repórter, ainda demorarão bastante para esquecer tudo que aconteceu nos 15 dias de competição. Nos dias de jogos (Taiti x Nigéria, Japão x México e Brasil x Uruguai), a capital mineira foi tomada por multidões que querem melhoria nos sistemas de saúde, educação, transporte, além de menos roubalheira e corrupção por protestos, que começaram pacíficos e terminaram com muita quebradeira.
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A competição internacional considerada uma prévia da Copa do Mundo, praticamente não foi percebida além do Mineirão. Nas ruas a presença da torcida brasileira foi tímida, à exceção nas manifestações. Os jogos de Taiti e Nigéria e Japão e México tiveram públicos bem abaixo da expectativa e não atraiu a atenção do torcedor mineiro.
E o descaso foi tão evidente que nem para o Mineirão foi providenciado um sistema de transporte decente e eficiente, sem improvisos. Os aguardados turistas estrangeiros, talvez prevendo o caos e as dificuldades, não vieram. Pelo menos não foram vistos. Mas os torcedores que assistiram aos jogos ficaram satisfeitos com o que viram e sentiram no Mineirão. Dentro do estádio não foram registrados problemas, o que agradou à torcida.