Uma prova em que o atleta nada 3,8 km, anda 180,2 km de bicicleta e corre uma maratona (42,195 km), tudo em sequência, no mesmo dia. Não à toa que esta, uma das principais competições de triatlo, leva o nome de um super-herói. O Ironman (homem de ferro, em inglês) é um dos sonhos de consumo de triatletas de todo o mundo, sejam amadores ou profissionais. E Blumenau estará bem representada na prova que ocorre neste domingo em Florianópolis. Serão 15 participantes representando a Associação Blumenauense de Triathlon (Abtri).
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Um deles é o experiente Claudio Kock. Aos 56 anos, o arquiteto participa da competição pela 18ª vez, tendo no currículo três disputas da etapa mundial, no Havaí. Mas o que leva alguém a repetir a participação por tantas vezes?
– Já faz parte da minha vida. Eu sinto prazer em competir, em treinar. E continuo porque sei que a próxima será sempre melhor – responde Kock.
O triatleta pratica esportes há pelo menos 35 anos. Começou com as corridas de rua e desde 1991 se dedica ao triatlo. Em 2001 participou da primeira prova de longa distância e não parou mais. Espera, na prova de domingo, terminar entre os primeiros colocados na categoria (55 a 59 anos) e, quem sabe, conquistar mais uma vaga para a etapa mundial.
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Mais jovem um pouco, o administrador André Puhlman, 30 anos, vai para seu terceiro Ironman. O blumenauense vai disputar na categoria 30 a 34 anos. Quando criança, ele chegou a competir em natação e atletismo. Seu primeiro contato com o Ironman foi quando fazia faculdade de fisioterapia na Udesc, em Florianópolis, e foi trabalhar em uma das edições. Hoje aproveita todo o tempo disponível para treinar.
– O triatlo é o meu hobby e que me faz muito bem. Fico mais concentrado no trabalho, tenho mais facilidade para ler, mais disposição. Se eu não treinar, fico ansioso – conta Puhlman.
Estes homens de ferro querem também mostrar que qualquer um pode participar de uma prova como esta.
– O primeiro passo é ter determinação. Aí então basta buscar uma orientação profissional e ser paciente porque os resultados não vêm da noite para o dia – aconselha Kock.
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