Quando o alto-falante anunciou que Adriano de Souza, o Mineirinho, estava fora da etapa do WQS disputada na praia do Arpoador, no Rio de Janeiro, a reação dos demais competidores foi dúbia. O paranaense descendente de libaneses Jihad Khodr, por exemplo, admitiu que a saída do oponente facilitaria as coisas, mas não pareceu ter ficado satisfeito.
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– O bom mesmo era ele estar na bateria e a gente poder ganhar dele – disse o 42º no ranking mundial, resumindo o sentimento geral.
Em vídeo, confira entrevista com Mineirinho:
Mineirinho é, portanto, o Kelly Slater do Brasil. Aos 21 anos, e o quinto melhor surfista do mundo e o melhor do Brasil. Curiosamente, se refere a Slater de forma parecida com a que seus compatriotas falam dele:
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– Ele é um fenômeno. O WCT é isso, dá a oportunidade de você competir com os melhores do mundo. Que bom que eu estou fazendo parte deles. A gente pode aprender com ele e também fica todo mundo louco para ganhar dele – diz.
Adriano desistiu do WQS do Arpoador para não forçar o tornozelo, levemente torcido na sexta-feira. Está focado nas competições do WCT, que podem melhorar ainda mais sua posição no ranking.
Paulista de Guarujá, recebeu o apelido em função do irmão mais velho, conhecido como Mineiro, não por uma característica pessoal. No entanto, adota a tática do “bom mineiro” e garante ter toda a calma do mundo na perseguição aos líderes do mundo.
– Não estou pensando nisso agora. O importante é ir bem a cada evento. Se eu for bem, o resultado vai vir – sorri.
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* O repórter viajou a convite da organização do evento