Praticamente desconhecido no Brasil, Roberto Firmino mostrou suas credenciais pela primeira vez na Seleção Brasileira em outubro do ano passado. Os 28 minutos que ficou em campo contra a Áustria serviram para o meia acertar um chute forte de fora da área e garantir a vitória do time de Dunga por 2 a 1. Talvez nem ele imaginasse que o desempenho lhe valeria um lugar como titular no primeiro treino tático da Seleção em Paris.
Continua depois da publicidade
Pela Seleção, Grohe se conforma em não acompanhar nascimento do filho
– Fiquei um pouco surpreso, mas estou preparado. Não sei o que fiz, mas de alguma forma estou trabalhando bem e isso fez com que ele me convocasse de novo. Estar na Seleção significa tudo, é o auge para um atleta, um sonho de criança – comenta.
Destaque do Liverpool, Philippe Coutinho espera mais chances na Seleção
Visivelmente tímido, Firmino foi questionado como vê o atual momento do futebol no Brasil e brincou:
Continua depois da publicidade
– Em uma TV de plasma em casa.
Perguntaram para o Firmino como ele vê o futebol brasileiro atualmente. Resposta: “Em uma TV de plasma em casa.” pic.twitter.com/qogAJg23z2
– Filipe Gamba (@filipegamba) March 25, 2015
Aos 23 anos e em sua quarta temporada no futebol alemão, defendendo o Hoffenheim, Firmino é um desconhecido em seu próprio país. O meia alagoano, torce para o Corinthians e foi revelado pelo Figueirense em 2009.
– Venho de uma família muito humilde, comecei a jogar futebol aos sete anos e venho batalhando muito desde então, como fazem muitos outros jogadores. Depois da segunda Série B pelo Figueirense fui para o Hoffenheim e estou lá até hoje. Falando assim pode parecer fácil, mas garanto que não foi – admite o meia.
Neymar considera amistosos contra França e Chile bons testes para Seleção
Na Alemanha, Firmino é absoluto em sua equipe como meia centralizado. Foi titular em todas as 26 rodadas do Campeonato Alemão e fez seis gols. Na temporada anterior havia marcado 16, terminando a competição com mais gols que jogadores como Marco Reus ou Thomas Muller. O brasileiro se esforçou para aprender o idioma e não depender de intérpretes ou de se aproximar de outros brasileiros do elenco.
Continua depois da publicidade
– No início tive cinco aulas de alemão por dia. Aprendi, mas era muito difícil. Já falo algumas coisas e não preciso de tradutor – reconhece o jogador que ainda não se arrisca a dar entrevistas no idioma.
*LANCEPRESS e RÁDIO GAÚCHA