Praticamente desconhecido no Brasil, Roberto Firmino mostrou suas credenciais pela primeira vez na Seleção Brasileira em outubro do ano passado. Os 28 minutos que ficou em campo contra a Áustria serviram para o meia acertar um chute forte de fora da área e garantir a vitória do time de Dunga por 2 a 1. Talvez nem ele imaginasse que o desempenho lhe valeria um lugar como titular no primeiro treino tático da Seleção em Paris.

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– Fiquei um pouco surpreso, mas estou preparado. Não sei o que fiz, mas de alguma forma estou trabalhando bem e isso fez com que ele me convocasse de novo. Estar na Seleção significa tudo, é o auge para um atleta, um sonho de criança – comenta.

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Visivelmente tímido, Firmino foi questionado como vê o atual momento do futebol no Brasil e brincou:

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– Em uma TV de plasma em casa.

Aos 23 anos e em sua quarta temporada no futebol alemão, defendendo o Hoffenheim, Firmino é um desconhecido em seu próprio país. O meia alagoano, torce para o Corinthians e foi revelado pelo Figueirense em 2009.

– Venho de uma família muito humilde, comecei a jogar futebol aos sete anos e venho batalhando muito desde então, como fazem muitos outros jogadores. Depois da segunda Série B pelo Figueirense fui para o Hoffenheim e estou lá até hoje. Falando assim pode parecer fácil, mas garanto que não foi – admite o meia.

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Na Alemanha, Firmino é absoluto em sua equipe como meia centralizado. Foi titular em todas as 26 rodadas do Campeonato Alemão e fez seis gols. Na temporada anterior havia marcado 16, terminando a competição com mais gols que jogadores como Marco Reus ou Thomas Muller. O brasileiro se esforçou para aprender o idioma e não depender de intérpretes ou de se aproximar de outros brasileiros do elenco.

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– No início tive cinco aulas de alemão por dia. Aprendi, mas era muito difícil. Já falo algumas coisas e não preciso de tradutor – reconhece o jogador que ainda não se arrisca a dar entrevistas no idioma.

*LANCEPRESS e RÁDIO GAÚCHA