Vai ser como os clubes queriam. As chances de classificação na primeira fase são boas. De 14 participantes classificam-se quatro, justamente o número que Santa Catarina terá de participantes. Não é possivel que não consigamos encaixar um deles ou mais. Quais os clubes da nossa chave que poderão estar tecnicamente acima do futebol catarinense? Em princípio, vão disputar bem as quatro vagas: Caxias, Americano e Malutrom, salvo alguma surpresa. Joinville, Criciúma, Avaí e Figueirense têm todas as condições de chegar. Pensar alto O que não podemos fazer é entrar no campeonato pensando em não cair para a Série C. Se fizemos uma boa preparação, tivemos tempo para o entrosamento, refoçamos nossos times, então o primeiro passo é pensar no título, com a classificação na primeira fase. Por que não? Para tanto, os jogos em casa serão os mais importantes, pois neles não se pode perder nenhum ponto para ter a tranqüilidade de buscar lá fora o necessário à classificação. O torcedor Vai começar finalmente a Série B. O torcedor esperou muito tempo para que isso acontecesse. Em Florianópolis, Criciúma ou Joinville, o torcedor terá papel importante nos jogos. Não é nem a cidade que representarão, mas sobretudo o Estado, que tenta uma vaga na elite do futebol brasileiro. O mínimo que o torcedor precisa fazer é prestigiar os jogos indo aos estádios para ajudar, torcer, passar emoção aos atletas e partir para a vibração. Se não for assim, esqueçam. Fora de campo Os clubes catarinenses precisam estar atentos às manobras fora do campo e montar um time de dirigentes que atue com desenvoltura a partir, inclusive, do registro de atletas, transferências e reforços de última hora, se for o caso e o regulamento permitir. O caso Genílson, do Figueira, por exemplo, que está em Florianópolis há dois meses, já era para estar resolvido, ainda que seja uma transferência internacional. Escolinha Desportistas de São Joaquim estão uma fera com o Grêmio Portoalegrense. Em nome do clube, o ex-atleta Alaércio esteve no início do ano na cidade selecionando garotos para o tricolor gaucho. Escolheu seis e ficou por isso mesmo. Nenhuma satisfação até agora e a frustração dos garotos. Os desportistas vieram a Florianópolis tentar um contato com o ex-atleta, mas não conseguiram. Comenda O esporte catarinense precisa fazer justiça a um desportista que lhe dedicou toda a sua vida. Ody Varellawww tem inestimáveis serviços ao desporto. Presidiu quase todas as federações, o Conselho Regional de Desportos, levou a Capital a vários Jogos Abertos e abriu na antiga TV Cultura, quando diretor, espaço para grandes eventos, como a prova ciclística “subida ao Morro da Cruz” e basquete e natação aos domingos pela manhã, com transmissão ao vivo. Indicação A coluna está tomando a liberdade de lembrar seu nome para a Comenda do Mérito Esportivo, que é concedida pelo Conselho Estadual de Desportos anualmente. Ody Varella começou sua vida esportiva como atleta em 1938, na cidade de Joinville, jogando basquete e vôlei na Sociedade Cruzeiro do Sul. Foi técnico de basquete e vôlei e jogou futebol no América, de Joinville. Uma verdadeira bandeira do esporte. Estranho Causou surpresa entre alguns presidentes de clubes da Série B a ação desenvolvida pelo presidente do Figueirense, Prisco Paraíso, no eixo Rio-São Paulo. Fábio Koff já havia praticamente definido seu apoio à competição, concordando com as sugestões apresentadas, enquanto o dirigente alvinegro articulava a manutenção da fórmula proposta pela CBF com 13 jogos, apenas. Chegou a ligar para Mauro Bartholi, do Joinville. Ninguém entendeu!
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