Ela é considerada a 6ª mulher mais poderosa do Brasil pela Revista Forbes e há mais de 10 anos ocupa o cargo de presidência da Dudalina, que no ano passado faturou R$ 520 milhões. Em 2009, esse número era de R$ 140 milhões. A marca da flor de lis ganhou status de grife sob o comando de Sônia Hess de Souza, que prefere não falar sobre os motivos da venda do controle acionário da empresa para fundos americanos em dezembro de 2013. Ela apenas garante que não foi uma opção dela, mas de todos os acionistas.
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>>> Sônia Hess fala sobre as metas da Dudalina para este ano:
Nesta segunda-feira, a executiva participou como palestrante em um evento do Lide – Grupo de Líderes Empresariais, Santa Catarina. Ela, que é presidente do Lide Mulher, formado por 160 executivas, conta que o plano é atingir o faturamento de R$ 1 bilhão em 2016. Para isso, a aposta é internacionalizar a marca, porém com cautela. Atualmente, a maior camisaria da América Latina conta com seis fábricas no Brasil e showroom em Milão e na Cidade do Panamá. Além disso, são 2,5 mil funcionários.
– É um mercado que a gente ainda não conhece. Devemos abrir mais uma loja no Panamá, em Viena e em Zurique. O avanço vai ser muito dentro do Brasil, mas com novos produtos. Diversificar talvez seja a palavra para definir o que deve acontecer neste ano – avalia Sônia.
Mas a executiva não pretende ficar no cargo de presidência para sempre. Ela já prepara o diretor comercial, Ilton Rogério Tarnovski, que está há 30 anos na Dudalina para ser seu sucessor.
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– Quero poder viver para tirar um mês de férias – brinca.
Sônia vê em seus quatro netos o “maior presente da sua vida” e ao ser questionada sobre o que é ser uma mulher poderosa, sua resposta é direta e prática, características da executiva:
– Ser poderosa é não ter tempo para mais nada e ter muita responsabilidade.