Napoleão Bernardes (PSDB) acompanhou a apuração dos votos no apartamento dele, na Alameda Rio Branco, zona nobre de Blumenau. Pouco depois das 18h, foi para a Rua Uruguai, no Bairro Ponta Aguda, para comemorar o resultado com os militantes e apoiadores da sua campanha. Ele se reelegeu prefeito da cidade após vencer Jean Kuhlmann, do PSD, por 57,56% dos votos contra 42,44%.

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Foram 104.535 votos para Napoleão e 77.073 para Jean, o mesmo adversário que já havia sido derrotado para o candidato do PSDB no segundo turno das eleições de 2012. Desta vez, no entanto, a vitória, embora tenha sido expressiva, foi mais apertada. Quatro anos atrás, Napoleão havia vencido com 70,70% dos votos válidos contra 29,30% de Jean.

Para o segundo mandato, o prefeito reeleito fala em buscar apoio de todos que tenham projeto para desenvolvimento de Blumenau e priorizar uma formação do governo técnica e que tenha relação com a comunidade.

Qual será o desafio para os próximos quatro anos?

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É realizar ainda mais do que realizamos no primeiro mandato. Avançando naquilo que fomos bem no governo, aprimorando os pontos que têm de ser aperfeiçoados. Fizemos muito e queremos fazer muito mais.

O que o senhor vai priorizar na formação do novo governo?

Como a gente fez em relação à formação do primeiro governo, o novo vai priorizar quem tem caráter absolutamente técnico, majoritariamente técnico, pessoas que tenham obviamente relação comunitária, que tenham vivência em suas áreas de atuação. Então, vamos buscar colocar as pessoas certas nos lugares certos.

Qual serão as primeiras medidas a serem tomadas no segundo mandato?

Primeiro é avaliar o resultado da eleição. São aí algumas semanas avaliando o resultado e combinar a transição, embora seja o mesmo prefeito, é um novo governo, e a gente tem medidas administrativas a tomar. Mas tudo no seu tempo. É um segundo mandato e exige novas ações. Ao longo das próximas semanas a gente vai fazer uma avaliação do resultado eleitoral, porque a resposta das urnas nos dá sempre novos caminhos. Há sempre pontos a avançar.

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É possível avaliar o que deu certo e o que deu errado na campanha?

Ainda é muito precoce. O resultado mal saiu. A gente está aqui para agradecer a população que deu uma manifestação tão expressiva de milhares de votos de apoio e confiança, que obviamente a gente vai retribuir com dedicação, empenho, afinco, com muito trabalho em favor das pessoas. Então toda avaliação fica para frente. Este momento é de agradecer todo o carinho que a gente recebeu.

Como garantir a governabilidade com o PSD, partido do Jean Kuhlmann, seu adversário nesta eleição?

Na minha vida e na prática política não tenho, jamais, rancor no coração. Pelo contrário, só tenho paz e amor. Eu quero apoio de todo mundo que queira ajudar Blumenau. E todo mundo que contribuir com o desenvolvimento de Blumenau será bem-vindo no nosso projeto.

Até que pontos os números de hoje fazem o senhor pensar em 2018?

Eu não invisto um segundo do meu tempo pensando em projetos eleitorais futuros. Minha vida é passo a passo, degrau a degrau. Deixo o futuro na mão de Deus e faço meu trabalho com humildade. Mas é com trabalho e perseverança que a gente vai caminhando.

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