Lilian Tintori, mulher do líder da oposição venezuelana preso Leopoldo López, denunciou nesta quinta-feira que querem matá-la e responsabilizou o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, pelo assassinato de um político opositor durante um comício, do qual ela mesma participava, para as legislativas de 6 de dezembro.
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“Querem me matar”, disse Tintori em uma coletiva de imprensa, na qual assegurou que estava a “dois metros” do secretário da Ação Democrática (AD) Luis Manuel Díaz, no estado Guárico (centro), quando ele foi baleado na noite de quarta-feira.
A esposa de López, que não especificou quem pretende assassiná-la, responsabilizou Maduro pelo crime cometido contra Díaz e pediu a ele que convoque seus simpatizantes a “manter a paz”.
“Querem fazer terror nos venezuelanos (…) Responsabilizo, diretamente, Nicolás Maduro”, denunciou.
“Estávamos no palanque, e a candidata (a deputada) Rummy Olivo ia começar a cantar. Eu estava do lado dela e, nesse momento, ouvimos muito de perto um barulho de dez tiros. Nos deitamos no chão, e o que eu fiz foi olhar meu corpo, porque sentia que os tiros haviam-me atingido”, relatou.
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