A polícia do Quênia anunciou ter detido três quenianos suspeitos de pertencer ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI) que tinham planejado, segundo os agentes, um ataque biológico com antraz.
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O homem e as duas mulheres presos na sexta-feira pertenciam a “uma rede terrorista do leste da África, ligada ao EIIL”, o Estado Islâmico no Iraque e no Levante, outro nome do EI, anunciou o chefe da polícia queniana, Joseph Boinnet, em um comunicado na segunda-feira.
Os três são acusados de ter “planejado ataques em grande escala”, incluindo “um ataque biológico no Quênia com a ajuda de antraz” (bactéria Bacillus anthracis), disse Boinnet.
Mohammed Abdi Ali, suposto líder do grupo, um estudante de medicina de Wote, 130 quilômetros a sudeste de Nairóbi, foi detido no Quênia e está preso por 30 dias, enquanto os investigadores reúnem provas.
Dois cúmplices, incluindo sua esposa, Nuseiba Mohammed Haji, médica residente, e outra mulher, Fatuma Mohammed Hanshi, foram presas em Uganda, país fronteiriço com o Quênia.
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Outros dois suspeitos, Ahmed Hish e Farah Dagne, também estudantes de medicina, estão foragidos. A polícia ofereceu 20.000 dólares (17.000 euros) por qualquer informação que possa levar a sua prisão.
Segundo fontes de segurança ocidentais contactadas pela AFP, Mohammed Abdi Ali pode estar vinculado ao grupo EI, mas seu trabalho implicaria o recrutamento de africanos do Leste para enviá-los a combater na Líbia ou na Síria, e não a preparação de um ataque no Quênia.
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