As duas microexplosões que atingiram Santa Catarina no domingo, confirmadas por meteorologistas da Epagri/Ciram e da Central RBS de Meteorologia, mataram três pessoas da mesma família em Ponte Alta do Norte, no Planalto Serrano, e o caseiro de uma chácara em Porto União, no Norte do Estado. Nas duas cidades, as famílias afetadas também têm uma triste coincidência: ambas tinham perdido as matriarcas na semana passada.
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Meteorologistas confirmam duas microexplosões em Santa Catarina
As vítimas em Ponte Alta do Norte eram agricultoras e viviam em uma mesmo lote em uma localidade rural. Francisco Alves de Proença, de 89 anos, natural de São José do Cerrito, morava em uma casa na parte de cima do terreno. A esposa dele morreu na semana passada, aos 84 anos, e por isso uma das filhas do casal, Lurdes, estava passando uns dias com o paí. Ela também foi arremessada para longe com a ventania e sofreu ferimentos, mas segundo informações de familiares, está internada em um hospital de Lages sem risco de morte.
Quatro pessoas morrem após ventos fortes atingirem Santa Catarina
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Em uma casa na parte de baixo do mesmo terreno, moravam Daniel da Silva Farias, 62 anos, e a mulher dele, Valdivina Alves de Oliveira, de 55 anos. Os dois eram de Ponte Alta do Norte e deixaram três filhos. O velório de Daniel, Valdivina e Francisco começou às 17h, em Curitibanos, e o enterro ocorre nesta terça-feira, em Ponte Alta do Norte, em local e horários ainda não confirmados.
Em Porto União, Artur Leonor Rebein, de 54 anos, morreu ao ter a casa destruída pelos fortes ventos. Ele e o irmão, Reinaldo Rebein, de 49 anos, haviam perdido a mãe na semana passada. Reinaldo foi levado pelos bombeiros para o hospital de Porto União e está em observação pela equipe médica. Os dois irmãos são naturais do interior de São Paulo e moravam há sete anos em Porto União, para onde foram para trabalhar como caseiros de uma chácara. Eles moravam juntos e não tinha esposa ou filhos.