Quem são os catarinenses nas CPIs abertas pela Câmara dos Deputados

As CPIs instaladas nesta semana pela Câmara dos Deputados vão contar com a presença de pelo menos cinco parlamentares catarinenses. O início do trabalho das novas comissões parlamentares de inquérito ocorreu nesta quarta-feira (17), quando houve a definição de presidente e relator.

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Três CPIs já foram criadas na Câmara. Elas terão como temas os balanços da empresa Americanas, os esquemas de manipulação de resultado em partidas de futebol e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). A CPI dos Atos Golpistas de 8 de Janeiro, que é vinculada ao Congresso, ainda não teve início. Há expectativa de que ela possa ser instalada na próxima terça-feira (23), segundo informações do portal g1.

CPI das Americanas

• Carlos Chiodini (MDB), relator

• Jorge Goetten (PL), membro titular

Os catarinenses garantiram espaço nas três comissões. O maior destaque ficou para Carlos Chiodini (MDB), que terá papel importante como relator da CPI das Americanas. Nas redes sociais, o parlamentar publicou uma mensagem em que diz que os trabalhos da comissão “têm um objetivo que vai muito além de debater apenas o caso pontual da empresa”.

A mesma comissão também tem como membro o deputado federal catarinense Jorge Goetten (PL).

CPI da manipulação de resultados no futebol

• Daniel Freitas (PL), membro titular

A CPI da manipulação de resultados de futebol também terá representante catarinense. É Daniel Freitas (PL). O parlamentar também comentou nas redes sociais a indicação do partido defendendo lisura no esporte, e disse acreditar que a comissão “vai mexer num vespeiro grande”. O assunto vem ganhando repercussão nas últimas semanas, com denúncias de combinações entre apostadores e jogadores.

CPI do MST

• Caroline de Toni (PL), membro titular

• Geovania de Sá (PSDB), membro suplente

Por fim, a CPI do MST terá a deputada bolsonarista Caroline de Toni (PL) entre os participantes titulares. Nas redes sociais, a parlamentar disse que o grupo vai investigar o que chamou de “terrorismo no campo” e relações do movimento com o Partido dos Trabalhadores.

Além de Caroline de Toni, Geovania de Sá (PSDB) foi indicada como suplente na mesma comissão.

Número pode aumentar

O número de deputados catarinenses nas CPIs ainda pode aumentar. Primeiro, porque algumas vagas nas comissões de inquérito criadas nesta semana ainda estão em aberto, à espera de indicações de partidos como MDB, PSB e Podemos.

Além disso, caso seja instalada nas próximas semanas, a CPI dos Atos de 8 de Agosto também deve ter um parlamentar de SC: o senador Esperidião Amin (PP), já indicado pelo partido.

As CPIs têm prazo de trabalho de 120 dias, prorrogável por mais 60, para apurar situações sobre fatos determinados.

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