Pela primeira vez na história, a Chapecoense terá uma eleição para escolher seus mandatários para os próximos dois anos. O pleito está marcado para às 18h30min de hoje, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nes, onde 200 conselheiros estarão aptos a decidir pelo futuro.
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Apesar das tentativas de consenso, as divergências na composição dos grupos acabaram impedindo um acerto entre os dois postulantes aos cargos. De um lado, o atual presidente Plínio David de Nes Filho encabeça a chapa “Juntos pela Chape”. Estão do seu lado Luiz Antônio Danielli (vice de marketing e patrimônio), Cleimar João Spessato (vice de futebol), Cesair Bartolomei (vice jurídico) e Rudimar Bortolotto (presidente do Conselho Deliberativo).
A oposição tem à frente o diretor das categorias de base Cézar Dal Piva, o Mano, na chapa “Renovação, transparência, competência, honestidade”. Os demais componentes são Diógenes Lang (vice administrativo e financeiro), Arthur Losekann (vice de marketing e patrimônio), Evandro Baldissera (vice de futebol), Írio Grolli (vice jurídico) e Érico Tormen (presidente do Conselho Deliberativo).
Juntos pela Chape, presidente Plínio David de Nes Filho

As principais propostas da situação
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• Construção de um novo Centro de Treinamento ou aquisição do atual, que está em comodato, para ampliação da estrutura.
• Reduzir o plantel para 30 jogadores, incluindo os atletas da base.
• Aprimorar a formação de novos atletas e fazer parcerias com clubes europeus e paulistas.
• Internacionalização da marca.
• Novos serviços para sócios.
• Manter equilíbrio entre receita e despesa.
• Manter uma atuação de confiança e conciliação com as famílias das vítimas do acidente aéreo.
“Renovação, transparência, competência, honestidade”, presidente Cézar Dal Piva

As principais propostas da oposição
• Criar uma diretoria administrativa e uma financeira para controle de todos os gastos.
• Redução de custos, concentrando os esforços no futebol.
• Transparência total das receitas e despesas.
• Participação das entidades empresariais no conselho gestor.
• Equilíbrio fiscal.
• Valorização do Conselho Deliberativo, com participação no aval dos negócios do clube.
• Orçamento próprio para as categorias de base.
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