As Polícias Civis de Santa Catarina e do Paraná procuram pelo homem suspeito de matar três homossexuais entre os meses de abril e maio em ambos estados. Segundo as investigações, as vítimas foram mortas por asfixia após marcarem encontros com o criminoso por um aplicativo de relacionamentos.
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Identificado como José Tiago Correia Soroka, o homem teria tentado matar uma quarta pessoa. O caso aconteceu no dia 11 de maio no bairro Bigorrilho, em Curitiba. A vítima conseguiu resistir ao ataque, mas teve alguns bens roubados.
A ligação entre o caso de Santa Catarina e as mortes do Paraná se deu pela semelhança entre os assassinatos. Outro aspecto foi o furto do veículo da vítima catarinense, que foi encontrado abandonado na região metropolitana de Curitiba um dia após o crime.
Robson Paim
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Entre as vítimas está o professor universitário Robson Paim, 36 anos. Ele foi encontrado sem vida por familiares em sua casa no município de Abelardo Luz, no Oeste de SC.
Robson era professor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e doutorando em Geografia na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Seu corpo foi encontrado no dia 17 de abril após o pai e uma tia estranharem o fato dele ficar um dia inteiro sem mandar notícias. Ele foi a primeira vítima.
David Júnior Alves Levisio
Os assassinatos seguintes aconteceram no Paraná. O primeiro deles foi no dia 27 de abril. O enfermeiro David Júnior Alves Levisio, 30 anos, foi encontrado morto no próprio apartamento em Curitiba. Ele estava com as mãos amarradas.
Marco Vinício Bozzana da Fonseca
A outra morte foi registrada no dia 5 de maio. O estudante de medicina Marco Vinício Bozzana da Fonseca, 25 anos, foi encontrado com sinais de esganadura. O caso também aconteceu em Curitiba.
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Polícia divulga nome do suspeito
O nome e a foto do suspeito foram divulgados pela polícia. Soroka tem mandados de prisão temporária em aberto pelos três assassinatos. Denúncias sobre o paradeiro de Soroka podem ser feitas pelo número 0800-6431-121.

Em entrevista coletiva na segunda-feira (17), a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do Paraná, o delegado Thiago Nóbrega disse que ele é considerado um assassino em série e tem característica de psicopata.
— Ele tem perfil de serial killer, com problemas psicológicos. Precisamos tirá-lo de circulação o quanto antes, pois está matando uma média de uma pessoa por semana. Queremos realmente alertar o grupo gay — destacou.
*Com informações do G1/SC
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