A divisão da herança de Gugu Liberato, avaliada em R$ 1,4 bilhão, teve um desfecho após a família entrar em acordo cinco anos após a morte do apresentador. O acordo encerra um processo judicial que dividiu a família e trouxe outros detalhes sobre a vida de Gugu. As informações foram apresentadas neste domingo (15) no Fantástico.
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Gugu Liberato morreu em novembro de 2019, depois de sofrer um acidente em sua casa em Orlando, nos Estados Unidos. Logo após seu sepultamento, ocorreu a leitura do testamento em que ele deixou 75% do seu patrimônio para seus três filhos (25% para cada) e 25% para seus cinco sobrinhos (5% para cada). A irmã de Gugu, Aparecida Liberato, foi nomeada inventariante.
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João Augusto, de 23 anos, e as gêmeas Sofia e Marina, de 21 anos, são os três filhos que Gugu teve com Rose Miriam di Matteo. Ela não foi mencionada no testamento e abriu uma ação judicial para ter o reconhecimento de união estável com o apresentador, o que lhe garantiria 50% dos bens.
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Além de Rose Miriam, durante o processo de divisão de bens Thiago Salvático, afirmando ser companheiro de Gugu e reividicando união estável, e Ricardo Rocha, alegando ser filho do apresentador, também reinvidicaram parte da herança.
Reconhecimento de união com Rose Miriam
Rose Miriam, de 61 anos, é mãe dos três filhos de Gugu Liberato e construiu uma família com o apresentador desde o início dos anos 2000, quando o primeiro filho dos dois, João Augusto Liberato, nasceu em 2001. Rose Miriam entrou com a ação para reconhecer seu envolvimento com o apresentador como união estável, o que lhe garantiria 50% dos bens.
O processo correu durante cinco anos e chegou a dividir a família, em que de um lado estava a família e o filho, João Augusto, alegando que a divisão deveria correr conforme o testamento. E do outro lado estava Rose Miriam e as filhas, que tentavam o reconhecimento da união e uma nova partilha dos bens.
A defesa de Rose Miriam atestou em 2020 que ela era companheira de vida do apresentador e em nenhum momento ela renuncia desse direito da união. Enquanto a defesa de Gugu afirmava que em nenhum momento os dois se reconheciam como um casal.
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— Meu pai tinha a ideia de que a geração dos filhos sempre apoiaria os pais. Por isso meu pai não deixou nada para meus tios e nem para minha mãe. Caso algo acontecesse com minha mãe, estaríamos lá para ajudar. Eu sempre quis defender o desejo do meu pai — afirmou João Augusto ao Fantástico.
Em agosto deste ano, Rose Miriam decidiu renunciar ao processo de reconhecimento de união estável, afirmando que não precisava provar nada a ninguém sobre seu relacionamento com Gugu. Após a renuncia, a divisão correu conforme o testamento.
João afirmou que ele e suas irmãs colocaram parte da herança em um fundo de investimento e o rendimento gerado é depositado diretamente na conta de Rose. Os valores não foram informados, mas ela afirmou em entrevista que consegue viver dignamente com esses recursos.
Rose Miriam afirma que sabe que o processo abalou sua relação com a família de Gugu, mas que tem o desejo da reconciliação com a ex-cunhada e outros familiares.
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Aparecida Liberato, a inventariante
A irmã de Gugu, Aparecida Liberato, foi nomeada como inventariante no testamento. De acordo com ela, ela era responsável por apresentar todas as notas, pagamentos e movimentações financeiras ao juiz. Ela como inventariante teria direito à 5% dos bens do apresentador, mas renunciou a sua parte.
— Não levei isso como um trabalho, um fardo, esperando uma compensação financeira. Meu irmão fez um pedido pra mim e eu realizei, por lealdade a ele. Não tem nada a ver com dinheiro — disse ela em entrevista ao Fantástico pela primeira vez após a morte do irmão.
Em 2020, as gêmeas Sofia e Marina questionaram judicialmente as faltas de informações sobre o patrimônio do pai, em que elas alegavam que a tia não havia prestado conta de todos os gastos realizados. Ela afirmou que prestou contas devidamente ao juiz.
— Assim como eu respeitei a vontade de meu irmão, eu gostaria de ter sido respeitada também — contou ela.
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Ao ser questionada sobre o porquê de Rose Miriam entrar com a ação de reconhecimento de união estável, Aparecida Liberto não se manifestou sobre o assunto.
Thiago Salvático busca reconhecer união com Gugu
Após a disputa de Rose Miriam chegar as mídias, a família de Gugu passou por outra ação durante a partilha dos bens. O chef de cozinha Thiago Salvático, em 2020, entrou uma ação judicial pedindo reconhecimento de união estável ao afirmar que viveu como casal com o apresentador de novembro de 2016 até a morte dele em 2019.
O chef de cozinha chegou a desistir do processo, mas voltou com a ação tempos depois. O processo segue em segredo de justiça. João Augusto afirma que tudo isso foi um período muito díficil para a família.
— Meu pai era uma pessoa super discreta, ele não se envolvia em polêmicas e foi muito triste para mim ver tudo aquilo saindo na mídia — lamentou João.
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A defesa de Thiago afirma que aguarda o julgamento de uma apelação apresentada na justiça após a sentença que está em vigor afirmar que o relacionamento era clandestino
Ricardo Rocha, suposto filho do apresentador
Na semana passada, saiu o resultado do exame de DNA que constataria se Ricardo Rocha seria filho de Gugu Liberato. Ele afirmava desde 2023 ser fruto de um relacionamento que o apresentador teria tido ainda adolescente na capital paulista nos anos 1970.
O resultado alegou que o empresário não é filho de Gugu. Ao ser procurada, a defesa de Ricardo afirmou que o processo segue em segredo de justiça e não comentará sobre o resultado da paternidade.
Patrimônio e bens de Gugu
De acordo com o inventário, a fortuna do apresentador chega a R$ 1,4 bilhão, sendo maior parte desses bens fruto de investimentos no ramo imobiliário. Os bens vão desde imóveis comerciais até casas e prédios inteiros.
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Sendo assim, com o fim da disputa pela herança, os três filhos de Gugu receberão 25% cada desses bens, totalizando 75% do total. Enquanto os outros 25% serão distribuídos entre os cinco sobrinhos do apresentador.
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