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Em uma festa onde a música, o chope e a gastronomia são os destaques, personagens que preenchem os setores de sorrisos, gestos e alegria encantam e trazem beleza à Vila Germânica, em Blumenau. Quando o frenesi da noite deixa detalhes passarem despercebidos e entre milhares de pessoas, há aquelas que deixam a 31ª edição da Oktoberfest ainda mais bonita.

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OS TRAJADOS

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Quem vem de traje típico além de pagar meia-entrada em alguns dias ou não pagar para entrar em outros torna a festa ainda mais rica em cores. Há roupas e acessórios que vêm da Alemanha, da Áustria e aqueles que são usados desde as primeiras edições da festa.

(Foto: Rafaela Martins/Agência RBS)

É o caso do Waldir da Silva, que há 22 anos comparece quase todas as noites acompanhado de sua esposa Analise Gaulke, devidamente trajado e com um chapéu que reúne bottons colecionados ao longo das edições. O casal do bairro Água Verde passa a noite assistindo aos shows das bandas típicas com os amigos e quando dá ainda desfila com os clubes de Caça e Tiro.

– Faz parte da nossa tradição vir trajado. Neste ano, viemos quase todos os dias e a cada ano que passa mudamos alguns detalhes no traje para não ficar igual para o outro ano – conta Waldir da Silva.

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OS GRUPOS FOLCLÓRICOS

Eles estão lá todos os dias a partir das 21h em todos os setores da Vila Germânica e no Biergarten. Fazem os visitantes pararem para virar plateia de um espetáculo a parte que traz a tradição das danças germânicas ao centro das atrações.

Cada um encanta de uma maneira, ora pela coreografia, ora pela beleza dos trajes ou pela harmonia dos passos. Leandro Kuroski e Eduarda Loes fazem parte do Grupo Folclórico Passo Manso ensaiam todos os domingos de março a novembro e se apresentam em outras festas típicas, mas confessam que na Oktoberfest a emoção é muito maior.

– Dançamos porque gostamos e honramos a tradição dos nossos antepassados. Queremos perpetuar a história – comenta Kuroski.

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A ALEGRIA DAS CRIANÇAS

Quem disse que Oktober não é lugar de criança? Lá estão elas fazendo festa no centro do pavilhão como se não houvesse o amanhã. É o caso da pequena Miwa Honda (ao lado), de 6 anos. Vestida de alemãzinha e ao som da Banda Canarinho, ela pulou, dançou e fez roda no centro do Setor 3.

(Foto: Rafaela Martins/Agência RBS)

AS MENINAS DA LIMPEZA

É ver um copo vazio na mesa que a servente Paula Fernandes, 65 anos, corre para limpar. E não é só ela, as meninas da limpeza da 31ª Oktoberfest esbanjam simpatia e não deixam nada ficar sujo e desorganizado.

– As pessoas ficam satisfeitas e agradecem quando deixamos a mesa enxuta.