Morreu, aos 76 anos, o ex-jogador de futebol americano OJ Simpson. A notícia foi confirmada pela família, que informou que ele morreu na quarta-feira (10) por causa de um câncer. Além do esporte, OJ Simpson ficou conhecido mundialmente por ser absolvido da acusação de matar sua ex-mulher.
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Sua família confirmou a morte nas redes sociais. “No dia 10 de abril, o nosso pai, Orenthal James Simpson, sucumbiu à sua batalha contra o câncer. Ele estava cercado por seus filhos e netos. Durante este período de transição, sua família pede respeito a seus desejos de privacidade”, diz a nota.
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A carreira de OJ Simpson do esporte ao cinema
Orenthal James Simpson, conhecido por OJ Simpson, construiu uma trajetória de sucesso na NFL, principal liga do futebol americano. Chegou a ganhar o Troféu Heisman de melhor jogador do país. Ele disputou 11 temporadas na liga, passando por franquias como Buffalo Bills e San Francisco 49ers.
Quando se aposentou do futebol americano, OJ Simpson começou a construir uma carreira no cinema. Seu principal trabalho em Hollywood foi a trilogia da comédia “Corra que a Polícia Vem Aí”. Além disso, ele fez também vários comerciais para a televisão.
Em 1994, um crime chocou os Estados Unidos. A ex-mulher de OJ Simpson, Nicole Brown Simpson, ao lado de um amigo, Ron Goldman, foram encontrados mortos. Os dois estavam na casa de Nicole em Los Angeles e foram mortos a facadas.
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OJ Simpson era o principal suspeito da morte dos dois e tentou fugir. Sua tentativa de fuga foi transmitida pela televisão nos EUA, no mesmo dia em que acontecia o primeiro jogo da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, em que o Brasil conquistou o tetracampeonato.
O julgamento do século
O julgamento de OJ Simpson também foi transmitido ao vivo e assistido no mundo inteiro em 1995. Considerado o julgamento do século, o ex-atleta foi absolvido. Com uma equipe de advogados famosos, ele se declarou 100% inocente.
Três anos depois, um processo civil movido pelas famílias das vítimas fez com que OJ Simpson fosse considerado “responsável” pelo crime. Em 2007, ele fazia parte de um grupo que invadiu um hotel em Las Vegas para roubar objetos esportivos e acabou sendo preso por assalto à mão armada. Cumpriu pena de nove anos até conseguir liberdade condicional em 2017.
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*Pablo Brito é estagiário sob supervisão de Diogo Maçaneiro