O homem morto a tiros diante de uma creche em Indaial nesta segunda-feira (4) era Marcos Gama Barroso, de 45 anos. Conhecido como “Marcola”, ele era procurado pela polícia do Amazonas, onde integrava uma facção criminosa.

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Conforme as primeiras informações obtidas pela Polícia Militar ainda pela manhã, Marcola morava em Indaial com a família há poucos meses. Ele teria deixado a organização criminosa do Amazonas e trocado de facção, o que pode ter motivado a execução. A Polícia Civil já investiga essa hipótese e logo após o assassinato ouviu a esposa da vítima.

A mulher havia descido do carro com a filha do casal para levá-la para a creche do bairro Tapajós segundos antes dos disparos. Um vídeo mostra que mãe e filha saem do Jeep Renegade, mas o pai, Marcola, permanece. Ao ficar sozinho, ele é abordado por dois criminosos que fazem ao menos 16 disparos à queima-roupa. Marcos morreu na hora e dois tiros atingiram uma mulher e uma criança que passavam ao lado.

O motorista morreu na hora e segundo o comandante da PM, Mário Elias, ele era considerado foragido no Amazonas e a motivação provavelmente foi um acerto de contas por conta do envolvimento dele com a facção. Na internet, a polícia divulgou há quase dois anos fotos de Marcola na tentativa de obter pistas dele:

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— Ele tem histórico de envolvimento com tráfico de drogas, inclusive tem mandado de prisão pelo crime de homicídio. Então ficou bem claro que é um fato relacionado com o passado dele. Ele claramente era o alvo — declarou o tenente-coronel.

A Polícia Civil fará uma coletiva de imprensa para falar sobre o caso no começo da tarde desta segunda-feira. Porém, sabe-se que o crime não tem qualquer relação com a creche e a principal suspeita seria o acerto de contas, já que Marcola trocou de facção. Ele morou em Navegantes antes de se mudar para Indaial e as ameaças teriam começado já no Litoral, contou a Civil.

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