O carro encontrado que explodiu no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados estava registrado em Santa Catarina, no nome de Francisco Wanderley Luiz. Natural de Rio do Sul, no Vale, ele foi candidato a vereador pelo PL nas eleições de 2020, mas não foi eleito.
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A identidade dele foi confirmada por fontes policiais à colunista do NSC Total, Dagmara Spautz. O veículo, um Kia/Shuma prata, seria emplacado em Palhoça.
Por volta das 23h50 de quarta, a Polícia Civil do DF confirmou que Francisco é o homem morto nas explosões.
Conhecido como Tiü França, Francisco é chaveiro, casado, e tem 59 anos. Ele concorreu ao cargo de vereador de Rio do Sul em 2020. Nas redes sociais dele, mensagens radicais foram encontradas e, agora, a PF deve investigar o caso, que foi relacionado ao inquérito das milícias digitais.
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Segundo a Globonews, Francisco participou de uma visita pública ao prédio da Câmara e do Supremo Tribunal Federal (STF) durante a semana.
A informação sobre a propriedade do veículo foi levada ao presidente Lula (PT), e aos ministros do STF, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin no Palácio do Alvorada.
O presidente do PL de Rio do Sul informou que Francisco não estava mais atuante politicamente no partido, e que não se envolveu na última campanha eleitoral.
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Explosões na Praça dos Três Poderes
Duas explosões em 20 segundos ocorreram em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, na noite desta quarta-feira (13). A área foi isolada e militares especializados em explosivos estão no local. Bombeiros informaram ao g1 que uma pessoa morreu.
O corpo teria ficado na calçada, na Praça dos Três Poderes, e ainda não foi retirado para verificar se ainda há algum explosivo não detonado. Pessoas que estavam no térreo do prédio do STF foram retiradas do local.
Segundas da Câmara dos Deputados, de onde as explosões também foram ouvidas, disseram que um carro explodiu no estacionamento entre o STF e o Anexo IV da Câmara. No veículo foram encontrados fogos de artifício e tijolos.
“Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela”, disse o STF. Sessões no plenário da Câmara e no Senado ocorriam no momento das explosões. A sessão do STF já havia terminado. Lula não estava mais no local.
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Ainda segundo o Supremo, a segurança do STF colabora com as autoridades policiais do Distrito Federal. Segundo o Segurança do Distrito Federal Sandro Avelar, a Esplanada dos Ministérios foi fechada.
“Nesse momento estamos tentando entender o que aconteceu e estamos enviando um efetivo muito grande do batalhão especial da PMDF para fechar parte da Esplanada”, disse Avelar.
Informações da TV Globo são de que um homem atirou um objeto à estátua “A Justiça”, que fica em frente ao STF, segundos antes da primeira explosão. Logo em seguida, um segundo estrondo foi ouvido, e o homem caiu no chão.
As forças de segurança devem fazer uma nova varredura no local. A Praça os Três Poderes foi completamente esvaziada.
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