Um catarinense natural de Mafra, cidade do Planalto Norte de SC, foi encontrado morto na última sexta-feira (22) em Natal, no Rio Grande do Norte. Adiel Cardoso Schafascheck tinha 38 anos e era gerente de banco. De acordo com a polícia, que trata o caso como crime, a vítima estava sem roupa e já sem vida quando foi localizada. As informações são do g1.

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Conforme a delegada Taís Aires, responsável pelas investigações, o que foi apurado até o momento é que Adiel teria saído de uma reunião de trabalho na quinta-feira (21) e seguido para um bar com amigos. Lá, conheceu duas mulheres e saiu na companhia delas.

Na manhã seguinte, foi encontrado morto  em um terreno em na Zona Sul de Natal. Testemunhas contaram à polícia que o corpo foi deixado no local por duas mulheres que estavam em um carro branco. Ainda na sexta-feira, uma suspeita de 28 anos foi presa.

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Em depoimento, ela confessou ter dopado o homem com a intenção de roubá-lo, mas ele começou a passar mal e resolveu deixá-lo no terreno. Ela também confirmou estar na companhia de outra mulher, mas se negou a dar informações sobre ela.

— Ela diz que que deixou ele no terreno ainda com vida. Mas quando ele foi encontrado já estava morto — disse a delegada ao g1.

Ainda conforme relatou uma amiga pessoal de Adiel, que o conheceu há cerca de 25 anos, o gerente de banco costumava se deslocar pelo Brasil a trabalho. No Instagram dele, constam passagens pelo Paraná, Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Norte. Atualmente, ele morava em João Pessoa e trabalhava em João Pessoa.

Gerente de banco costumava se deslocar pelo Brasil a trabalho (Foto: Redes sociais/Divulgação)

Homem salvou vida de criança há 18 anos

Quando morava em Mafra, há 18 anos, Adiel salvou a vida de uma criança, que à época tinha 11 anos. O menino foi atropelado por uma van escolar em alta velocidade.

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Quase duas décadas depois, Luiz Felipe Dos Reis, já com 30 anos, diz que vai carregar “gratidão eterna” por Adiel, que chegou ao local com uma amiga logo após o acidente. 

— O Adiel e a Andressa ficaram me monitorando até a chegada dos bombeiros. Se os dois não tivessem me virado no local, eu iria morrer afogado com meu próprio sangue — relata.

— Queria ter feito o mesmo por ele — conclui Luiz Felipe.

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