A jovem Amanda Albach, 21 anos, tinha uma filha de apenas 2 anos e morava com a mãe na cidade de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, no Paraná. O corpo de Amanda foi encontrado na areia de uma praia em Laguna, no Sul de SC, depois de 18 dias de desaparecimento.
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Amanda Albach foi obrigada a cavar a própria cova em praia de SC, disse suspeito à polícia
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O advogado da família de Amanda, Michael Pinheiro, conta que ela havia feito um acordo e deixado o emprego de operadora de telemarketing na região de Curitiba há cerca de 90 dias. Desde então, informou à família que estava atuando como promotora de vendas em supermercados e que, por isso, precisava viajar a cidades de Santa Catarina.
Ao longo dos dias de desaparecimento, a mãe passou a tomar tranquilizantes e a filha de Amanda estava com a família do pai, segundo o advogado.
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Michael afirma que a mulher presa por suspeita de participar do crime já havia morado na cidade de Fazenda Rio Grande, e que por isso conhecia a vítima. Detalhes do crime foram dados em uma entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (3).
Nas redes sociais, amigos e pessoas que ficaram comovidas com a morte de Amanda postaram mensagens de solidariedade aos familiares e cobrando justiça contra os suspeitos do crime. O amigo Jean Carlos lembrou da “menina incrível”. Outras mensagens se diziam revoltadas com o fato de os suspeitos terem relação de amizade com a vítima.
A amiga de Amanda, Hevilyn Bruna, lamentou a morte da jovem. “Como dói meu coração de saber que não iremos nos reunir com as meninas, e fumar aquele Narguile, trocar aquela aquela ideia. Lembrarei de você do jeito que você sempre foi alegre e maravilhosa. Que sempre quando tinha um tempo vinha ver nós, triste muito triste. Descanse em paz Albach”, disse em post nas redes sociais.
Segundo a defesa da família, o corpo de Amanda deve ser reconhecido por um familiar e liberado somente neste sábado (4), no Instituto Geral de Perícias (IGP) de Tubarão, no Sul do Estado.
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Relembre o caso
Amanda Albach, 21 anos, mora no Paraná e foi a Imbituba, no Sul de Santa Catarina, para passar o feriado da Proclamação da República, em 15 de novembro. Desde essa data, ela não havia sido mais vista.
A última vez em que a família teve notícias de Amanda foi na noite do dia 15. Em uma mensagem de áudio enviada às 20h40min, ela dizia que voltaria para casa com um carro de aplicativo. Deoiis disso, a família não teve mais contato. O advogado da família diz que parentes duvidam se a voz da mensagem era mesmo de Amanda. Segundo a investigação, a mensagem teria sido enviada momentos antes de ela ser morta.
A jovem ainda teria sido vista em um beach club de Jurerê Internacional, em Florianópolis, mas a polícia não confirmou a suspeita.
Nesta quinta-feira (2), dois homens e uma mulher foram presos em uma ação conjunta da Polícia Civil de SC e do RS. O trio é suspeito de participar da morte. Um dia depois, na sexta-feira (3), o corpo de Amanda foi encontrado enterrado na areia da Praia do Sol, em Laguna, no Sul de SC. Um dos suspeitos teria ajudado a polícia a localizar o corpo.
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Os detalhes do crime foram divulgados em uma entrevista pela Polícia Civil. Segundo a polícia, um dos suspeitos teria obrigado Amanda a cavar a própria cova na praia e efetuado três disparos de arma de fogo. A motivação não foi totalmente esclarecida, mas um dos investigados teria ficado incomodado com o fato de Amanda ter falado sobre o envolvimento dele com tráfico de drogas e tirado uma foto da arma dele.
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