Foi confirmada na madrugada deste domingo (12), a morte da deputada federal Amália Barros (PL). De acordo com o comunicado oficial publicado em sua conta no X (antigo Twitter), ela estava internada desde 1º de maio por conta de um nódulo no pâncreas. Com informações do g1.

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Amália Barros foi eleita deputada federal em 2022 pelo estado do Mato Grosso. Ela também era vice-presidente do PL Mulher nacional e fez parte das comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, dos Direitos da Mulher e da Educação na Câmara dos Deputados.

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Natural de Paulista de Mogi Mirim e com formação em Jornalismo, Amália, aos 20 anos, perdeu a visão devido uma toxoplasmose. Foi submetida a 15 cirurgias e precisou remover um olho, passando a usar uma prótese ocular em 2016.

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A partir deste episódio, a congressista passou a ter como marca registrada o gesto da mão cobrindo seu olho esquerdo, sendo presente em pautas relacionadas à toxoplasmose e à visibilidade de pessoas monoculares. A deputada federal inspirou a Lei 14.126/2021, apelidada com seu nome, e que classifica a visão com apenas um olho como uma deficiência sensorial.

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A política fundou o Instituto Amália Barros, em 2021, mas que foi rebatizado posteriormente como Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular. O instituto realiza campanhas de doação de prótese ocular e presta assistência a monoculares. Por meio dele, a deputada federal realizava campanhas de arrecadação de recursos e doações de próteses oculares e lentes esclerais.

Filiada ao Partido Liberal (PL), mesmo partido pelo qual o ex-presidente Jair Bolsonaro se elegeu em 2018, era aliada da ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro.

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