A prisão de José Acácio Serere Xavante, 42 anos, foi o estopim para uma série de atos de vandalismo em Brasília na noite de segunda-feira (12). O homem, que se apresenta como pastor indígena, teve a detenção provisória decretada por promover atos antidemocráticos.

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A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) pediu a prisão por um período inicial de 10 dias. O entendimento do ministro Alexandre de Moraes foi da detenção pela garantia da ordem pública, diante de indícios da prática de crimes como ameaça, perseguição e abolição violenta do Estado Democrárico de Direito.

Além de pastor, Serene Xavante se apresenta como líder da Terra Indígena Parabubure, localizada em Campinápolis (MT). Ele é apoiador do presidente Jair Bolsonaro e usa as redes sociais para fazer críticas ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em 2020, Xavante concorreu ao cargo de prefeito de Campinápolis pelo Patriota. Ele recebeu 9,70% dos votos e não foi eleito.

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Em nota, a Polícia Federal confirmou a relação entre os atos e a prisão de Xavante. Após a prisão e já com atos de vandalismo ocorrendo, um vídeo de Xavante foi enviado para jornalistas. Ele pede que as ações sejam cessadas para garantia da paz.

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