A rodada deste domingo do Estadual 2001 pode nos dar uma pequena idéia de quem é quem na competição. Para se ter uma idéia, em apenas duas rodadas a cabeça do torcedor embaralhou. O Criciúma começou melhor, sendo destaque da primeira rodada, seguido doTubarão. O Joinville cresceu e, somando-se os jogos da Copa Sul/Minas, passou a ser um dos favoritos. Um domingo pra confirmar quem tem potencial no campeonato. Notre Dame Durante a Copa da França, em 98, um grupo de turistas brasileiros conhecia a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, a Place Concorde, os Champs Elysées, o Sena e, chegando em frente à catedral de Notre Dame, alguém solenemente promove uma roda para explicar ao grupo: “Essa aqui é a celebre catedral de Notre Dame, onde morou o Corcunda do mesmo nome, também conhecido como Antony Quinn.” O cicerone de Paris é um desportista conhecido de Santa Catarina. Mais um teste A novidade do campeonato chama-se Internacional, seguido do Kindermann. O Colorado vai para o terceiro teste forte dentro da competição. Joinville, Figueirense e, agora, o Avaí. Se passar, terá carimbado o passaporte em direção à classificação e deixa de ser promessa para se tornar realidade. O Kindermann está na mesma situação. Paris – 1998 Copa da França. Certa noite, saímos em grupo para jantar. Alguém se escala e diz que francês é o seu forte. Barbada. Chama o garçom e aponta uma linha do cardápio e faz o pedido. Meia hora se passa e nada. Aponta outra linha e novamente nada. Continuou apontando, sem a comida chegar. Até descobrirmos que o homem havia confundido o menu com a carta da orquestra, já tinha pedido e sido atendido: uma valsa de Strauss, duas tarantellas italianas, e já ia repetir o Bolero de Ravel. O plantão Em Criciúma, o jogo desenrolava-se a mil por hora. O narrador suava no embalo da descrição do lance. De repente, certo time ataca, entra na área e o plantao desesperado chama: “Acabou, acabou”. “Aonde, meu filho”, diz o narrador. “Acabou o sofrimento do Papa Paulo VI, que morreu a pouco no Vaticano.” Nem te ligo Tem muita gente preocupada com o Figueirense e querendo ajudar. Na semana passada, foi oferecido pelo dirigente Paulo Angioni ao técnico Valmir Louruz o zagueiro Émerson e o atacante Marco Brito, ambos do Flu. Louruz gostou, encaminhou o assunto, mas a diretoria do Figueirense até agora nem respondeu. O empréstimo seria sem ônus.

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