Depois da morte do papa Francisco no dia 21 de abril e dos procedimentos de velório e funeral, o Vaticano se prepara o conclave. Diversos nomes foram apontados como favoritos, mas um deles tem se destacado: o do italiano Pietro Parolin, de 70 anos.
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Pietro já ocupava a Secretaria de Estado do Vaticano no pontificado de Francisco, cargo semelhante a um chanceler, chefe da diplomacia da Santa Sé. Nos últimos 12 anos ele viajou por diversos países, passando pelas Américas, Ásia, África e Oceania.
Ele teve uma carreira pastoral curta, e logo após se formar se envolveu com o Vaticano. Foi nomeado ao cargo de secretário de estado pelo papa Francisco, em 2013. Parolin já atuou em vários países e se tornou chefe das relações da Santa Sé com a China, Israel, Coreia do Norte e Vietnã, nações que têm atritos históricos com o Vaticano
Pietro atenderia os anseios de um papa italiano depois de 47 sem nenhum representante do país no cargo, e marcaria o retorno de uma Igreja europeia, depois de um papa latino. Ainda que continue com alguns dos ideais de Francisco, é mais moderado, atraindo o voto conservador.
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O italiano se posiciona de forma favorável a comunhão de divorciados e por uma Igreja mais democrática, porém é contrário a mulheres sendo diaconisas. Também não há um posicionamento claro sobre a benção a casais de mesmo sexo
Desde 2002, ele teria “relações amigáveis” com maçons, segundo testemunho do Grão-Mestre do Grande Oriente da Itália, Giulia Di Bernardo. Ainda, Pietro Parolin é apontado como o favorito para ser o próximo papa em um levantamento feito pelo ChatGPT a pedido da emissora francesa BFMTV.
Quem são os favoritos para o conclave
Como funciona o conclave
Os cardeais eleitores ficam fechados dentro do Vaticano durante o conclave, em uma área chamada de “zona de Conclave”. Eles também fazem um juramento de segredo absoluto sobre o processo.
As votações acontecem dentro da Capela Sistina. Um cardeal precisa receber dois terços dos votos para ser eleito. Os votos são secretos, e depois de serem contabilizados são queimados.
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Até quatro votações podem ser realizadas por dia, duas pela manhã e duas à tarde. Caso os cardeais não tenham a maioria dos votos depois do terceiro dia de Conclave, uma pausa de 24 horas é feita para orações. Outra pausa pode ser convocada após mais sete votações sem um eleito.
Caso haja 34 votações sem consenso, os dois mais votados da última rodada disputarão uma espécie de “segundo turno”. Mesmo assim, é preciso que o novo papa atinja dois terços do voto para ser eleito.
Nas eleições de Francisco, em 2013, e Bento XVI, em 2005, os conclaves terminaram em apenas dois dias. De modo geral, as eleições dos últimos 100 anos foram rapidamente resolvidas.
Cardeais_Conclave de Mídias NSC*Com informações do Uol e GZH
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