O coach preso na quarta-feira (31) em Florianópolis suspeito de fingir o próprio sequestro tinha mais de 10 mil seguidores no Instagram e dizia trabalhar na área há 10 anos. Cristian Tonin, 38 anos, também atuava como assessor na prefeitura na cidade onde vivia no Rio Grande do Sul.
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No Instagram, Cristian compartilhava vídeos e textos com mensagem de autoajuda e sua rotina. Ele se apresentava como mentor, consultor, palestrante e professor em seu site. O serviço de coaching era oferecido de forma semanal.
“Meu propósito é ser um agente transformador contribuindo para meus clientes alcançarem resultados extraordinários”, escreveu em um texto de apresentação em seu site.
Segundo o g1 RS, o homem também era assessor do prefeito de Farroupilha, município da Serra Gaúcha. Após a prisão, ele foi exonerado. A dispensa passa a valer a partir do dia 4 deste mês, quando o servidor comissionado voltaria de férias.
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Coach tentou extorquir a companheira
Conforme a Polícia Civil, Cristian tentou extorquir a companheira com o falso sequestro. A mulher chegou a receber um pedido de resgate. O coach sumiu na terça-feira (30), quando teria saído para caminhar em sua cidade. O contato com a esposa foi feito na manhã de quarta.
Por ligação telefônica com outro número de celular, ele teria simulado ser outra pessoa e dito que estaria sequestrado e que só seria libertado mediante pagamento.
A polícia descobriu que o coach veio de ônibus para Florianópolis e que chegou a se hospedar em um hotel na Capital.
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Ele foi preso dentro de um ônibus com destino a Porto Alegre, portando três armas de fogo, duas pistolas calibre 9mm e um revólver calibre .32.
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Conforme a polícia, ele alegou ter dívidas em sua cidade, com pessoas que entregaram dinheiro para ele investir, sem conseguir saldar os supostos “investimentos” feitos, razão pela qual teve a ideia de fugir e simular o próprio sequestro.
Cristian foi preso em flagrante pelos crimes de extorsão e porte ilegal de armas de fogo. O Hora não localizou a defesa de Cristian.
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