O joinvilense Douglas Hahn é o mais novo cidadão benemérito da cidade, com título entregue em sessão solene proposta por Érico Vinicius (Novo). O evento aconteceu na Câmara de Vereadores e contou com a presença de autoridades, além de familiares e amigos do artista.
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Douglas Hahn canta em corais desde os 14 anos e, além da atuação nos palcos, também se dedica à formação de novos cantores líricos. Na sociedade Harmonia Lyra, contribuiu na elaboração e criação de projetos culturais, visando formação de plateia e difusão da música erudita por meio de projetos como “Interlúdio”, dedicado à música de câmara, e o “Festival de Ópera de Joinville”, atuando também como diretor artístico do evento.
Já tendo se apresentado fora do país, para além do talento, foi homenageado também por levar o nome de Joinville para o mundo. Para ele, o ato significa uma forma de reconhecimento à arte e à cultura.
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— Eu espero que o meu legado para Joinville não seja apenas como um cantor lírico, mas também de projetos e ações que podem que possam ajudar na transformação da sociedade para melhor. Eu acredito que a arte e a cultura são um dos principais pilares nessa transformação e Joinville caminha bem pra esse futuro. Na música, na dança, artes plásticas, literatura, Festa das Flores, Festival de Jazz, Pianístico, Bolshoi, Festival de Dança e o Musicarium, que agora será uma grande conquista pra nossa a erudita — destaca o cantor erudito.
Douglas afirma que sempre foi uma pessoa que lutou para a valorização da música e pontua que a cidade passa por um processo de maior reconhecimento e profissionalização da arte erudita. A exemplo de Curitiba e outras capitais, cita a necessidade de um teatro que possa receber todo tipo de evento, desde ópera e balé a musicais e shows a fim de possibilitar espaço a novos artistas que estão surgindo, além da criação de novas orquestras e coros profissionais.
— A arte é um grande alicerce pra nossa vida. Então, eu acho que isso é justamente a grande importância de Joinville valorizar a cultura como um todo, principalmente a música erudita. O balé, como tem o Festival de Dança, o Bolshoi, já está dando excelentes frutos a nossa a nossa cidade — finaliza.
Do coral da igreja a apresentações na Itália
O contato de Douglas com a música começou quando criança, ao ser convidado a entrar no coral da igreja católica de Joinville. Com o passar dos anos, o artista foi aprimorando as habilidades e iniciou os estudos musicais na Escola de Música Villa-Lobos da Casa da Cultura, em 1990. Foi no local que conheceu os professores que o possibilitaram de ingressar na carreira de cantor.
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Foram inúmeras as idas a Curitiba para dar continuidade às aulas e, em 1996, estreou em Florianópolis com a ópera “Il Guarany”. Foi nos teatros e salas de concertos que ele iniciou a sua trajetória profissional, tendo acumulado mais de 45 papéis ao longo de sua carreira.
Na Itália, estreou com Don Giovanni e Lá Bohème no teatro Comunale di Adria. Na sala São Paulo, junto a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, atuou com a Oitava Sinfonia de Mahler.
Recentemente, Douglas atuou em três montagens na capital paulista, como na ópera “Aida”, de Guiseppe Verdi, no Teatro Municipal de São Paulo. Apresentou-se ainda na “La Traviata”, interpretada pela Camerata Florianópolis.
Veja fotos de apresentações do cantor lírico
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