Michelle Bolsonaro tem 40 anos e nasceu em Ceilândia, no Distrito Federal. Ela e o presidente Jair Bolsonaro (PL) estão juntos desde 2007, porém se casaram em 2013.
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Michelle de Paula Firmo Reinaldo, nome de solteira da esposa de Bolsonaro, concluiu os estudos em escola pública na cidade em que nasceu. Durante a adolescência, chegou a trabalhar como modelo, mas se afastou da profissão por conta da religião. Ela foi também como demonstradora de vinhos e alimentos em um supermercado.
Em 2004, aos 22 anos, Michelle foi contratada como secretária na Câmara dos Deputados. Ela também passou pela liderança do PP, até que, dois anos depois, conheceu o então deputado Jair Bolsonaro. Em 2007 foi nomeada secretária parlamentar do gabinete dele. De acordo com o jornal Folha de SP, nove dias após ser contratada, os dois firmaram um pacto antenupcial.
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O casamento no civil veio dois meses depois. Ela permaneceu no cargo até 2008, quando o STF proibiu o nepotismo na administração pública e Michelle foi exonerada. Desde então, ela se define como “intérprete de Libras” e se dedica à atividades da igreja evangélica.
Em 2010, ela e Jair tiveram a primeira filha juntos, a Laura, após o presidente rever a vasectomia que havia feito. Michelle, porém, já tinha uma filha de outro relacionamento. A cerimônia evangélica formalizou a união das duas famílias em 2013 na assembleia de Deus Vitória em Cristo, do pastor Silas Malafaia, no Rio de Janeiro e teve cerca de 150 convidados. Atualmente, Michelle Bolsonaro frequenta a Igreja Batista Atitude.
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Durante a primeira campanha de Bolsonaro para presidente, em 2018, a participação da esposa foi discreta. Na época, ela era descrita como “tímida” e “recatada” por conhecidos, inclusive por Silas Malafaia. A postura contrasta com a atitude que Michelle adotou na campanha, realizando discursos e participando ativamente dos eventos de campanha.
Durante os anos de governo Bolsonaro, o nome de Michelle esteve envolvido com o processo de investigação do suposto esquema de “rachadinhas” no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando ele era deputado estadual pelo Rio de Janeiro. Fabrício Queiroz, ex-policial e ex-assessor de Flávio, fez depósitos à primeira-dama entre os anos 2011 e 2016, que somam R$ 89 mil. O caso foi posteriormente arquivado pelo STF, a pedido do Procuradoria-Geral da República Augusto Aras.
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