Gustavo Francisco Petro Urrego, nascido em 19 de abril de 1960 em Ciénaga de Oro, Córdoba, é um economista e político colombiano que se destacou como o primeiro presidente de esquerda da Colômbia. Sua trajetória política é marcada por uma transição de militante guerrilheiro a líder democrático, refletindo seu compromisso com a justiça social e a paz.
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Quem é Gustavo Petro?
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Trajetória política e posicionamento
Aos 17 anos, Petro ingressou no Movimento 19 de Abril (M-19), um grupo guerrilheiro que operou na Colômbia entre 1970 e 1990. Durante esse período, foi preso e torturado, experiências que moldaram sua visão política. Após a desmobilização do M-19, Petro se dedicou à política institucional, sendo eleito senador pelo Polo Democrático Alternativo em 2006. Em 2011, fundou o movimento político “Colombia Humana”, que o levou à prefeitura de Bogotá entre 2012 e 2015. Em 2022, foi eleito presidente da Colômbia, assumindo o cargo em agosto daquele ano.
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Petro é conhecido por seu posicionamento progressista, defendendo políticas de inclusão social, justiça econômica e ambientalismo. Ele propõe uma transição energética para fontes renováveis e busca uma abordagem mais humana para questões como a migração e a luta contra o narcotráfico.
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Principais ações políticas
Desde sua posse, Petro tem implementado políticas voltadas para a paz total, buscando negociar simultaneamente com diversos grupos armados para encerrar o conflito armado na Colômbia. No entanto, essa estratégia enfrentou desafios, incluindo ofensivas do Exército de Libertação Nacional (ELN) contra dissidentes das FARC, levando Petro a decretar estado de exceção e mobilizar forças militares para conter a violência.
Além disso, Petro tem se dedicado à busca por desaparecidos durante o conflito armado, promovendo esforços conjuntos entre ex-inimigos e diversas organizações para localizar e identificar os 124 mil desaparecidos.
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Atrito com Donald Trump
Recentemente, as relações entre Petro e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se tensionaram. Em janeiro de 2025, Trump anunciou a imposição de tarifas de 25% sobre todas as importações colombianas, em retaliação à decisão de Petro de recusar dois voos militares dos EUA destinados à deportação de imigrantes ilegais. Trump acusou Petro de comprometer a segurança nacional e a segurança pública dos EUA.
Em resposta, Petro enfatizou a importância de tratar os deportados com dignidade e sugeriu o uso de aeronaves civis para repatriação. Ele também expressou desdém pelas sanções impostas, destacando sua resistência histórica a pressões externas. Petro afirmou: “Resisti à tortura e resisto a você”, refletindo sua postura firme diante das ameaças de Trump.
Essa troca de declarações acirrou as tensões entre os dois líderes, com Petro defendendo uma abordagem multilateral para questões como a luta contra as drogas e a migração, contrastando com a postura unilateral de Trump.
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O confronto entre Petro e Trump destaca as diferenças de abordagem entre a Colômbia e os Estados Unidos em relação a políticas migratórias e de segurança, refletindo as complexas dinâmicas internacionais que influenciam a política colombiana.
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