Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, a “Fátima de Tubarão” é a condenada pelos atos de 8 de janeiro de 2023 com a maior pena: ela foi condenada a 17 anos de prisão por cinco crimes e começou a cumprir em novembro em regime inicial fechado. A idosa foi vista em vídeos gravados na época dizendo estar “quebrando tudo” e que iria “pegar o Xandão”.
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Natural de Tubarão, no Sul catarinense, ela tem 68 anos e cumpre pena no presídio da cidade natal. Ela é um dos 371 envolvidos nas invasões e depredações das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no Distrito Federal. Deles, 225 foram por crimes mais graves, como abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, com penas que variam de 11 anos e seis meses até 17 anos de prisão.
Maria de Fátima está presa desde 27 de janeiro de 2023. Na época, ela foi detida na terceira fase da operação Lesa Pátria, de modo preventivo.
As maiores condenações do 8 de janeiro
Junto a Antônio Cláudio Alves, que foi filmado destruindo um relógio histórico, e Ana Priscila Silva, apontada como líder do movimento, Fátima de Tubarão está entre as maiores condenações. Ela começou a cumprir a pena em novembro de 2024. O processo tramitou em segredo de Justiça.
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A mulher aposentada recebeu o apelido em alusão ao município em que mora. A tubaronense foi condenada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Fátima foi condenada em julgamento feito em agosto de 2024. Alexandre de Moraes, ministro do STF, determinou que a ré passasse por exames médicos antes do início da execução da pena. O tempo em que a catarinense ficou presa provisoriamente também foi contabilizado e será descontado do tempo final.
Relembre os atos de 8 de janeiro
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