Érika Hilton, deputada federal por São Paulo pelo PSOL, é uma das vozes mais proeminentes da nova geração de políticos brasileiros comprometidos com a defesa dos direitos humanos, principalmente das minorias. Uma mulher trans, sua trajetória pessoal e política reflete uma história de superação e de luta contra a discriminação, consolidando-a como uma figura de resistência e um símbolo para a comunidade LGBTQIA+.
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Sendo mais do que uma representante política, se tornou um símbolo de resistência e de inclusão para muitos que se identificam com suas vivências e causas. No Congresso, segue pautando projetos que visam à igualdade de direitos e ao combate à discriminação e ao preconceito, enfrentando com coragem a oposição. Recentemente, é a autora da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que pretende acabar com a escala 6×1 no Brasil, com objetivo de trazer mais qualidade de vida aos trabalhadores.
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Saiba mais sobre a trajetória de Érika Hilton
Com 420 propostas apresentadas e 143 votações, ela se destaca pelo trabalho ativo na Câmara dos Deputados. (Foto: Reprodução, Redes Sociais)
Símbolo de resistência, Hilton reafirma seu compromisso com a igualdade e a justiça social. (Foto: Reprodução, Redes Sociais)
Biografia de Érika Hilton
Érika Hilton nasceu em Franco da Rocha (SP) e, ao se assumir travesti enfrentou uma relação difícil com a família e com a sociedade. Aos 15 anos, ela deixou a casa da mãe e viveu nas ruas, experienciando situações de extrema vulnerabilidade, mas foi na militância estudantil e nos movimentos sociais que encontrou propósito e força.
A ascensão de Hilton se deu por seu trabalho em causas sociais e políticas, levando-a à Câmara Municipal de São Paulo em 2020, onde foi a vereadora mais votada do Brasil naquela eleição. Dois anos depois, ela fez história ao se tornar a primeira mulher negra e trans a ser eleita deputada federal no país.
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Ícone político que também influencia a cultura
Érika Hilton combina sua atuação parlamentar com uma forte presença na cultura pop e nas redes sociais, onde se conecta com públicos diversificados e amplia a conscientização sobre as pautas LGBTQIA+. Recentemente, participou do podcast “De Frente com Blogueirinha,” onde fez críticas contundentes a figuras públicas que, segundo ela, utilizam a bandeira LGBTQIA+ para autopromoção, sem real compromisso com as causas defendidas pela comunidade.
Outro marco na presença de Hilton na cultura pop foi sua participação indireta no Coachella 2023, um dos maiores festivais de música do mundo. No show da cantora Ludmilla, sua voz foi ouvida em uma introdução poderosa, onde defendia o respeito à diversidade e à inclusão, ao lado de uma mensagem de Beyoncé. A colaboração no festival, que reuniu milhares de pessoas, trouxe visibilidade internacional à sua luta e simbolizou o respeito e a valorização da comunidade negra e LGBTQIA+.
Como é a atuação parlamentar de Érika Hilton?
A atuação parlamentar de Érika Hilton se destaca pela ampla produção legislativa e pelo envolvimento nas principais comissões voltadas para a defesa dos direitos humanos e das minorias. Desde o início de seu mandato, apresentou 420 propostas legislativas e relatou duas delas, mostrando uma presença ativa no plenário com 143 votações e 22 discursos.
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Nas comissões, é membro titular da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial e do Grupo de Trabalho sobre a Regulamentação das Redes Sociais, reforçando seu compromisso com a promoção da inclusão e da diversidade.
Também é suplente em comissões estratégicas, como a de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, e a de Legislação Participativa. Como líder do bloco PSOL-REDE desde fevereiro de 2024, ela articula projetos voltados ao fortalecimento dos direitos LGBTQIA+ e à proteção das minorias.
Suas emendas ao Orçamento da União em 2024 alocaram recursos para a promoção dos direitos LGBTQIA+ e para o fortalecimento da saúde pública em São Paulo, com mais de R$ 6 milhões destinados à estruturação de unidades de atenção especializada em saúde no estado e ao custeio de serviços hospitalares. Desde 1º de maio de 2024, lidera a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para o fim da escala 6×1.
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