A mesa-tenista Bruna Alexandre realizará o sonho olímpico em Paris ao se tornar a primeira atleta brasileira a disputar Olimpíadas e Paralimpíadas na história do torneio. O NSC Total conversou com a catarinense sobre sua trajetória no tênis de mesa e os Jogos Olímpicos. Segundo a atleta, a meta é sair de lá com ouro.
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— Eu tenho o sonho de conquistar o ouro no paralímpico de Paris e me classificar para o olímpico também. Minha vontade é representar as pessoas com deficiência e mostrar que todos somos iguais — disse.
Com dois bronzes na Rio 2016, e uma prata e um bronze em Tóquio 2020, Bruna ajudou a seleção brasileira a garantir vaga nos Jogos de Paris e, pela convocação, se credencia à disputa inédita entre atletas brasileiros.
A mesa-tenista é uma referência dentro do esporte paralímpico, sendo também a primeira paralímpica brasileira a disputar os Jogos Pan-Americanos. Bruna se tornou uma referência no esporte após conquistar a medalha de bronze no Pan-Americano de 2023 e também se tornar campeã brasileira olímpica.
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Conheça a história da catarinense
Bruna, natural de Criciúma, começou a jogar tênis de mesa aos sete anos. Motivada pelos sonhos desde pequena, continuou praticando e percebeu que poderia crescer cada vez mais.
Aos 16 anos, recebeu um convite especial do presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Alaor Azevedo, para se mudar para São Paulo com o Comitê Paralímpico.
Ainda menor de idade, foi morar em outro estado para seguir o sonho como atleta. Desde então, se profissionalizou cada vez mais e conquistou diversos títulos e campeonatos. A craque do Praia Clube-MG é a atual bicampeã do TMB Platinum – Campeonato Brasileiro no Absoluto A, que é considerado a principal categoria do tênis de mesa brasileiro, incluindo olímpicos e paralímpicos. Na mesa, conquistou a vaga na seleção brasileira que disputou o Sul-Americano.
Além disso, a atleta é medalhista paralímpica: ela venceu duas medalhas de bronze no Rio, em 2016, e uma de prata em Tokyo, em 2020. Ela está classificada para jogar as Paralímpiadas de Paris 2024.
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Bruna fez parte da seleção que conquistou a vaga nos Jogos Olímpicos de Paris após ficar em segundo lugar no Campeonato Pan-Americano. Depois, veio a convocação histórica para os Jogos Pan-Americanos, que rendeu uma medalha de bronze.
— Cheguei para jogar na equipe olímpica do São Caetano. Era só mais uma. Foi muito difícil no início, mas fui conquistando meu espaço aos poucos. Hoje, estou na Seleção olímpica e consegui jogar na mesa de igual para igual com todo mundo. E mostrar que uma deficiência não é nada, que tudo é possível. Espero que mais atletas se inspirem nisso pois somos todos iguais, olímpicos e paralímpicos, somos Brasil — disse Bruna.
*Lia Capella é estagiária sob a supervisão de Diogo Maçaneiro
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