A mulher que morreu soterrada em Florianópolis após explosão que atingiu um prédio em Jurerê, no Norte da Ilha de SC, tinha 56 anos e havia se mudado para o novo endereço há menos de um mês. Vítima da tragédia da manhã de terça-feira (25), Helenita Pereira da Silva ficou presa aos escombros do edifício e o corpo foi retirado do local por volta das 22h30min.
Continua depois da publicidade
> Saiba como receber notícias do NSC Total no WhatsApp
> Mulher desaparecida após explosão em Florianópolis mandou mensagem para amiga minutos antes
Amiga da vítima, Carolina de Almeida acompanhou as buscas na rodovia Jornalista Maurício Sirotski e disse que ela era gaúcha, mas morava em Florianópolis há mais de 20 anos. Há cerca de 15 dias, Helenita teria saído do bairro Vargem Grande, onde morava com o namorado, e se mudado sozinha para uma quitinete no prédio onde ocorreu a explosão.
A mulher trabalhou em uma lotérica, conta Carolina, local em que as duas se conheceram. Helenita, no entanto, teria saído do trabalho após sofrer um acidente. Não foi informado se a vítima trabalhava em outro local atualmente.
Continua depois da publicidade
Carolina ainda revelou que trocava mensagens diariamente com Helenita, ao começar pelo costumeiro bom dia, enviado sempre por volta das 8h. Pouco antes da explosão, ela recebeu no telefone celular uma figurinha com mensagem da vítima, que dizia: “Como é bom acordar e ter amigos especiais para desejar um bom dia”.
A irmã da vítima, que preferiu não se identificar, relatou que alguns minutos antes do acidente na manhã desta terça havia conversado com Helenita no telefone. A mulher teria dito que iria tomar um remédio para dormir. Por volta das 8h30min, moradores relataram ter ouvido a explosão.
O que se sabe sobre a explosão
Uma explosão atingiu o prédio na rodovia Jornalista Maurício Sirotski em Jurerê, no Norte da Ilha de SC, em Florianópolis, na manhã desta terça-feira. A informação inicial da Defesa Civil é de que um botijão de gás de maiores proporções teria explodido no local e causado a detonação dos demais botijões do edifício, gerando um forte impacto. Uma perícia será feita no local para confirmar a hipótese levantada.
A estrutura desabou e uma mulher desapareceu nos escombros. As buscas pela vítima iniciaram ainda pela manhã e avançaram durante a noite. Desde o início, os bombeiros trabalharam com a possibilidade de encontrar a vítima viva, mesmo sem ter conseguido contato visual ou sonoro com ela durante todo o dia.
Continua depois da publicidade
> Loja da Havan no Centro Histórico de Blumenau recebe parecer técnico contrário da prefeitura
Ainda segundo a Defesa Civil de Florianópolis, o empreendimento tinha quatro quitinetes e três estavam ocupadas. Com o impacto da explosão, uma das quitinetes foi totalmente destruída e uma casa atrás da construção foi atingida com estilhaços.
Dois postes da servidão ao lado da residência caíram. Moradores de residências a cerca de 6 Km de distância relataram que foi possível ouvir a explosão. A casa de trás, bem como as quatro quitinetes, foram interditadas devido ao risco de dasabamento.
O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, disse que a prefeitura mobilizou-se para disponibilizar hotel àqueles que ficaram desabrigados. A prefeitura disse que localizou 14 desalojados.
Leia mais
“Talvez o pior momento ainda esteja por vir”, diz secretário sobre a pandemia de Covid-19 em SC
Continua depois da publicidade