Luiza Clara da Silva, de 19 anos, foi vítima de feminicídio na cidade de Criciúma, no Sul de Santa Catarina. A jovem estava internada em estado grave desde o último dia 13, após ser imobilizada pelo marido com um mata-leão. A morte da vítima, natural de Santana no Amapá, foi confirmada nessa quinta-feira (17). Ela tinha dois filhos, uma menina de quatro anos e um bebê recém-nascido.

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Segundo a Polícia Militar, o homem acionou serviços de emergência após as agressões contra a companheira, que ficou inconsciente em decorrência do golpe. Na residência do casal, no bairro Cristo Redentor, ela foi encontrada caída no chão da cozinha sem sinais vitais, mas foi reanimada pelos profissionais do Samu e encaminhada em estado grave ao Hospital São José, em Criciúma.

Após dias internada na UTI, a jovem teve uma piora no quadro clínico e morreu na unidade.

Família pede ajuda

A família de Luiza mora no Amapá, e está enfrentando problemas após a morte da jovem. O pai e a madrasta, também puérpera, com um bebê de pouco mais de 20 dias, conseguiram viajar até Criciúma, porém, buscam auxílio para a realização do translado do corpo até a terra natal.

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Já a mãe da vítima não conseguiu viajar a Santa Catarina e aguarda a chegada do corpo para se despedir da filha. Nas redes sociais, familiares, com o apoio da equipe médica de Criciúma, divulgaram uma vakinha para cobrir os custos do translado, que deve ser de aproximadamente R$ 25 mil.

Investigação

O marido foi preso em flagrante e conduzido à Central de Plantão Policial no dia da ocorrência. De acordo com informações repassadas pela polícia, o desentendimento foi motivado pela separação do casal.

Ele segue preso, com mandado de prisão preventiva, e agora responderá por feminicídio “consumado”. A Polícia Civil, por meio da Delegacia da Mulher e do Adolescente, investiga o caso.

Comoção nas redes sociais

Familiares lamentaram a morte de Clara, como era conhecida por pessoas próximas.

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“Clara foi um presente, um raio de luz que passou por nossas vidas deixando amor, ternura e saudade. Tivemos o privilégio de conhecê-la, de chamá-la de nossa. E esse amor… esse será eterno e incondicional”, disse uma familiar em uma publicação nas redes sociais.

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