Empresa espanhola do setor de construção, a OHL ficou conhecida no Brasil pelos lances ousados no pregão da privatização de rodovias, em outubro de 2007. Arrematou cinco, de um lote de sete trechos oferecidos pelo governo federal.
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Os preços que seriam fixados nas praças de pedágio chegaram a ser até 70% menores do que previa o mercado. Na época, o caso ficou conhecido como o “pedágio a R$ 1”. O contrato, no trecho Curitiba-Florianópolis, começou a valer em fevereiro de 2008, quando a OHL passou a atuar como Autopista Litoral Sul.
Em dezembro do ano passado, o controle acionário da OHL mudou de mãos. A Partícipes en Brasil – então controladora direta da OHL no Brasil, com 60% do capital da companhia brasileira (os outros 40% das ações estão em circulação no mercado) – foi vendida para a também espanhola Abertis e para o grupo canadense Brookfield.
Em dezembro do ano passado, a nova fusão provocou a troca do nome da empresa de concessões, que passou de OHL Brasil para Arteris.
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A empresa é responsável pela manutenção e melhoria de 383 quilômetros, onde estão instaladas cinco praças de pedágio: Palhoça, Porto Belo, Araquari, Garuva e São José dos Pinhais (PR). A tarifa é a mesma em todas os locais e quando há reajuste – geralmente em fevereiro -, também vale para todo o trecho. Desde 2009 usuários pagam para trafegar na rodovia.