Chegar em casa, neste friozinho, e não ter energia elétrica para tomar um banho quente e fazer seus afazeres domésticos está virando rotina na casa de alguns moradores da Grande Florianópolis. Nos últimos dias, a redação da Hora de Santa Catarina, através do Whatsapp (9145- 4046) e pelo telefone, recebeu reclamações que vão da Ilha à Palhoça.

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São problemas pontuais como vegetação nos cabos, problemas em transformadores causados pelos ¿gatos¿, mas principalmente, sobrecarga na rede. A Celesc avisa que está desde a semana passada trabalhando nas ruas para dar uma trégua no problema. Mas se ele persistir, a indicação é ligar e religar para a ouvidoria da companhia.

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Na última semana, a Hora, junto da equipe do Jornal do Almoço, realizou a ação ¿Seu bairro¿ no Carianos e entre as demandas, a falta de luz foi um dos maiores questionamentos. Os moradores relataram que chegaram a ficar nove horas sem energia durante uma noite e madrugada. A luz voltou somente pela manhã (na terça-feira, dia 14), lembraram os aposentados Jucelino Costa, de 61 anos, que mora há oito anos no bairro, e Marcos Feijó, de 64, que mora há nove no local.

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A cabeleireira Suzana Martins, 30, contou que já sofreu com falta de luz durante o dia, no meio de seu trabalho, na rua João Sallum. Ela precisou fechar a porta de seu salão de beleza porque o trabalho ficou inviável.

— Como vou fazer para lavar os cabelos da cliente sem água quente? Ou fazer uma escova sem energia? —indagou a cabeleireira.

Neste caso, explica o gerente da divisão técnica da Celesc da Grande Florianópolis, Adriano Luz, a companhia registrou neste ano ¿três abalroamentos (batidas) em postes, e dois desligamentos programados, a pedido do Deinfra, para deslocamento de postes para duplicação da Avenida Diomício Freitas. Estes desligamentos atingiram os moradores do entorno do estádio da Ressacada, incluindo a referida rua (João Sallum), sendo que a última interrupção foi no dia 17 de maio em função do abalroamento¿, confirmou o gerente.

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No mesmo bairro, um transformador que atendia 55 unidades teve problemas no último dia 13 por conta de vegetação na rede. O problema já foi resolvido.

Quedas em Palhoça, São José e Floripa

No bairro São Sebastião, em Palhoça, o morador da rua Silvio João da Silva, Luiz Ricardo da Silva, disse que ligou para a Celesc para reclamar da falta de luz e da falta de limpeza na rede elétrica. Foram ao menos cinco ligações. Ele pede mais atenção à região.

Segundo o gerente Adriano Luz, nos últimos 60 dias houve duas ocorrências por causa da vegetação na rede. São 25 clientes atendidos por aquele transformador. A poda das árvores deve acontecer nos próximos dias, garantiu.

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A Hora também relatou nos últimos dias falta de luz no Loteamento Palmares, no bairro Forquilhinhas, em São José. Lá, segundo a Celesc, ocorreu uma sobrecarga na rede por conta do aumento de chuveiros elétricos e de uso de aquecedores. A companhia programou o aumento da potência dos transformadores daquela localidade.

A sobrecarga também é a razão para quedas na energia que ocorreram no último dia 13 na Serrinha, em Floripa; Forquilhas e Ipiranga, em São José; e Aririú e Jardim Eldorado, em Palhoça. No total, foram 1,5 mil unidades prejudicadas. Atualmente, a Celesc atende 520 mil unidades na Grande Floripa.

— Desde a semana passada estamos aumentando a potência de transformadores destas regiões. O frio intenso ajudou a aumentar o consumo da rede. Mas é um problema pontual — afirmou o gerente.

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Moradores também reclamaram do problema no Rio Vermelho, em Floripa. Nesta última semana ocorreram falhas em alguns transformadores, principalmente por conta do elevado número de ligações clandestinas, informou Adriano Luz. O morador pode denunciar os “gatos”. As ligações clandestinas de energia elétrica são consideradas furtos, e por consequência, um crime. A pena é de um a quatro anos de prisão. Para denunciar, você pode ligar no 0800-48-0120.

Onde recorrer

Em caso de queda na rede de energia elétrica em sua casa, a primeira coisa que você deve fazer é ligar e avisar a Celesc. A ligação é gratuita. O número em horário comercial é o 0800-48-0120 e o emergencial 0800-48-0196.

Na ligação, ou através de uma mensagem ao seu celular, a companhia irá te passar um número de protocolo de atendimento. Guarde este número, pois ele será pedido novamente, caso você precisar reclamar mais uma vez. Ele te dá garantias de que o pedido por melhorias já foi questionado mais de uma vez e dará mais força à sua reclamação.

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