Puxado pela queda nos preços de alimentos e do transporte público, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho apresentou um variação de apenas 0,03%. Em julho, o índice havia aumentado 0,26%.
Continua depois da publicidade
Porto Alegre teve a terceira maior taxa de inflação do país
Preços devem ficar estáveis nos próximos meses, avalia economista
Dilma: “IPCA de julho mostra inflação sob controle”
Continua depois da publicidade
Mantega diz que inflação voltará a subir um pouco nos próximos meses
O dado divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o mais baixo resultado desde julho de 2010 (0,01%), quando o IPCA também havia se aproximado da estabilidade. Agora, taxa acumulada nos últimos 12 meses chega a 6,27%, abaixo dos 6,70% relativos aos 12 meses anteriores.
Com esse resultado, o IPCA volta a ficar abaixo do teto da meta de inflação do governo, que é de 6,5% no acumulado dos últimos 12 meses. O índice divulgado pelo IBGE hoje também é informalmente chamado de inflação oficial porque é o parâmetro utilizado pelo Planalto para monitorar a evolução dos preços na economia nacional.
Entre os preços pesquisados, o grupo Alimentação e Bebidas se manteve em processo de desaceleração e, após a taxa de 0,04% de junho, chegou a apresentar queda de -0,33% em julho, com impacto de – 0,08 ponto percentual. Desde julho de 2011, cujo resultado foi de -0,34%, não ocorria deflação nos alimentos. Das 11 regiões pesquisadas, apenas Porto Alegre e Curitiba, que ficaram, respectivamente, com 0,07% e 0,15%, deixaram de mostrar os preços dos alimentos em queda.
O grupo transporte também apresentou queda de -0,66% no mês, mas seu peso na composição geral do IPCA é inferior ao de alimentos e bebidas. As tarifas de ônibus urbano, com redução de 3,32%, foram o item que mais contribuíram para a queda dos preços no grupo transporte.
Continua depois da publicidade