Os moradores e turistas de Bombinhas enfrentaram um novo vazamento de esgoto nas águas da praia no Centro, no final da Rua Piquira. Dessa vez o fato aconteceu no dia 29 de dezembro, em decorrência de uma queda de energia elétrica. Os geradores não ligaram automaticamente e, sem o bombeamento necessário, o esgoto vazou em direção às águas do mar. De acordo com a Casan, responsável pela manutenção dos equipamentos, em menos de duas horas o problema teria sido resolvido.

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Em cerca de quinze dias, essa é a segunda vez que o problema acontece. Segundo a concessionária, a substituição das bombas feita no dia 15 de dezembro é suficiente para solucionar o problema crônico na região. A nova bomba ampliou de nove litros por segundo para 30 litros por segundo a capacidade de vazão, projetando o aumento da demanda por conta da temporada de verão.

Nas duas ocasiões a prefeitura notificou a Casan e pediu que fossem tomadas providências para solucionar o problema. De acordo com a autarquia estadual, no segundo vazamento, o problema foi resolvido dentro do prazo dado pela prefeitura.

Moradores de Bombinhas chegaram a reclamar de casos de virose – possivelmente causada pela contaminação da água do mar – e falta de medicamentos nos postos de saúde, mas através da assessoria de comunicação, a Secretaria de Saúde da cidade não confirmou a informação.

Casam investiu R$ 240 mil na obra

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Em 9 e 10 de dezembro do ano passado a Fundação de Amparo ao Meio Ambiente (Famab) constatou o vazamento por transbordamento na caixa de inspeção de efluentes em direção às águas do mar. Com isso, o esgoto foi lançado na areia da praia. A água era de coloração escura e tinha mau-cheiro, segundo a prefeitura.

A Casan garante que R$ 240 mil foram investidos na obra. O valor prevê não apenas a substituição da bomba, mas a remontagem do quadro elétrico da estação localizada na Rua Castanheiras. Os trabalhos foram executados pela empresa BS Bombas, de Curitiba.