Dario José Magalhães de 71 anos estava dormindo quando ouviu um barulho forte, acompanhado da destruição de portas e janelas e vidros estilhaçados. Ele e sua esposa ficaram sem saber o que fazer vendo a casa estremecer.
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Os moradores, que residiam há três anos na quitinete, viram os móveis destruídos e o carro sendo atingido pelos escombros da explosão, que aconteceu no começo da manhã desta terça-feira (25), em Jurerê, no Norte de Florianópolis.
— Quando escutamos eu estava dormindo, quieto. De repente veio aquele barulho de explosão e só vimos portas e janelas voando, vidros estilhaçando, só sei que quebrou televisão, quebrou tudo dentro de casa. Meu carro é aquele ali — fala Dario apontando para o veículo destruído.

A origem da explosão será confirmada durante a perícia, mas tudo indica que um botijão de proporções maiores explodiu e atingiu os menores, causando um forte impacto no imóvel e nas casas da região.
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> Explosão destrói casa em Jurerê, em Florianópolis
Ao menos dez pessoas moravam nas residências atingidas. Segundo a Defesa Civil de Florianópolis, o empreendimento tinha quatro quitinetes e três estavam ocupadas. Uma mulher, que residia no térreo, está desaparecida.
A explosão aconteceu por volta das 8h30 da manhã. Desde então forças de salvamento trabalham na área. O início da mobilização efetiva do resgate de Elenita Pereira da Silva, de 56 anos, começou por volta das 11h devido ao atraso da Celesc para fazer o desligamento da rede elétrica.
Os familiares de Elenita estão no local e acompanham as buscas. As informações iniciais são de que ela havia se mudado para a quitinete há um mês. A irmã conversou com a mulher desaparecida cinco minutos antes da explosão. Elenita disse que tomaria um remédio para dormir porque estava com muita dor de cabeça.
> Veja vídeo dos efeitos da explosão em Jurerê
O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil realizam as buscas para localizar a moradora. A Polícia Militar e a Guarda Municipal também ajudam no atendimento.
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Morador atingido
Alisson Bastos, 25 anos, estava dormindo em uma quitinete próxima à atingida pela explosão e acordou no susto com o barulho que estremeceu a casa dele. A avó Valdirene da Silva Bastos, que estava de passagem na casa do neto, foi atingida por escombros e estilhaços de vidro no rosto, mas sem ferimentos profundos.
A aposentada de 64 anos conta que às 7h começou a sentir um cheiro de gás e que às 8h15 quando tomada chimarrão na cozinha viu a explosão.

— Parecia cena de filme de terror. Veio aquele relâmpago, que parece um fogo e deu aquela explosão muito forte. Veio porta, janela, tudo para cima de mim na cozinha. Eu empurrei tudo e caí. Fui acordar meu neto e a gente saiu correndo — relembrou.
O apartamento de Alisson, apesar de não ser na mesma construção atingida pela explosão, teve os móveis totalmente destruídos.
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Veja o antes de depois da casa destruída por explosão

A residência fica localizada na rodovia Jornalista Maurício Sirotski, em Jurerê, no Norte de Florianópolis. O imóvel tinha quatro quitinetes. O propritário da empreendimento ainda não está no local.
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Segundo o morador Dario José Magalhães as quitinetes eram um local tranquilo de morar.
— Nunca teve problema, é um local especial, um apartamento e uma vizinhança boa. Muito zelado, mas aconteceu isso — lamenta
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