O slogan motivacional foi criado pelo narrador esportivo Lourival Goulart quando de sua passagem pelo rádio de Florianópolis. Serve para o momento. A frase pretende única e exclusivamente incentivar o time em campo para uma grande vitória. E foi exatamente num período de vitórias, aliado ao bom futebol, sempre apoiado pela fiel torcida, que o grito de guerra foi criado. Posteriormente, transformou-se em adesivos para automóveis e foi definitivamente encampado pelo torcedor. “Quebra tudo figueira”. Câmera exclusiva A diretoria do Remo anda vendo chifre em cabeça de cavalo. Preocupada com a pressão da torcida anunciada para esta noite no Orlando Scarpelli, segundo informações, está trazendo um cameraman devidamente equipado para registrar tudo, antes, durante e depois do jogo. Pelo jeito, os paraenses imaginam que passará por Florianópolis um terremoto e querem se prevenir. Nesse caso, vamos esclarecer aos amigos do Norte: na verdade, o que está previsto é a chegada de um furacão. O resto é bobagem. Pressão Que vai haver pressão, não há dúvida. Faz parte do futebol. Porém, pressão em forma de apoio, grito de guerra, hino, apitaço, papel picado, enfim, o que for possível e legal ao torcedor. Nenhuma novidade. Afinal, o Remo, o São Raimundo e qualquer outro time que se preze, na hora da decisão, têm sua fiel torcida ao lado. É o que vai acontecer hoje e com segurança, pois qualquer deslize o Figueirense poderá ser prejudicado. Cautela não exagerada Não importa se três ou dois atacantes. O número lá na frente não quer dizer muito. O técnico alvinegro sabe qual a melhor estratégia. O que não pode acontecer é o desejo de marcar e a luta contra o relógio fazer com que o esquema seja abandonado. A perseguição ao gol deve ser uma constante. Com paciência, qualidade e, sobretudo, vontade, é possível chegar. A velocidade e a fase de Camanducaia podem ajudar a decidir. É hoje? Há um cheiro no ar de que o novo técnico da Seleção Brasileira será escolhido hoje, uma vez que o coordenador técnico Antônio Lopes marcou uma entrevista coletiva acompanhado do presidente Ricardo Teixeira. Ambos não pagariam um mico de reunir a imprensa sem o nome do novo treinador. Se bem que as confusões da entidade são tantas, que não seria de se admirar uma coletiva para não anunciar nada. E a negativa de tantos técnicos? Seria pelos motivos alegados, ou Felipão, Oliveira, Parreira e outros não querem suas vidas investigadas como teve Luxemburgo? Imitação Arnaldo Lira admitiu na última terça-feira até redução de salário para continuar no comando técnico do Ceará. O treinador quer ouvir a proposta dos dirigentes na reunião que deve acontecer até a próxima sexta-feira. A diretoria já anunciou interesse em manter o treinador, mas adiantou que será obrigada a reduzir o salário dele. É o Avaí fazendo escola lá pelo Nordeste. Artigo 301 Uma RDI da CBF acaba de alterar o artigo 301 do CBDF, que trata da inclusão de atleta irregular em campo. Valendo desde 26 de setembro deste ano, o clube com atleta sem condição legal perderá cinco pontos, multa de R$ 2 mil e reversão da renda para o adversário. Protesto A nova redação do artigo 301 diz que o clube que desejar protestar em relação a um jogo terá agora que pagar os tais R$ 2 mil. No caso da perda de pontos é o seguinte: se um time vence e ganha três pontos, com a perda dos cinco pontos fica com menos dois em relação ao que tinha na tabela. Se for derrotado, então perderá os cinco da resolução que será baixada pelo departamento técnico. Jogos abertos Blumenau, novamente, é o favorito para a conquista dos Jogos Abertos, em Brusque. Uma novidade: para o ano que vem, o município não investirá tanto nas modalidades vencedoras do Jasc. A nova filosofia dará atenção ao esporte comunitário. A informação é do diretor técnico, Adilson Trindade.
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