O calorão que os joinvilenses estão sentindo nas últimas semanas parece ter chegado ao auge nesta terça-feira, 26 de janeiro, quando os termômetros de rua chegaram a marcar mais de 40º. Às 15 horas, quando o repórter fotográfico do jornal A Notícia passou pelo medidor localizado na rua Juscelino Kubitscheck, no centro da cidade, ele apresentava o número 44ºC, mas, horas antes, circularam nas redes sociais registros da marcação 47ºC. Localizado entre as ruas Ottokar Doerffel e Ministro Calógeras, outro termômetro de rua mostrava 42ºC no meio da tarde.
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Segundo a medição do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Ciram), a temperatura oficial de Joinville às 15 horas era de 38,5ºC. A explicação para a diferença entre os medidores do Ciram e os termômetros de rua é simples: o órgão do governo segue os padrões internacionais de medição de temperatura, com termômetros de vidro que ficam na sombra, para que seja possível fazer a comparação das temperaturas sem interferência de fatores externos.
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Como os termômetros de rua ficam expostos ao Sol, muitas vezes entre prédios altos que impedem a passagem de ar ou perto do asfalto, eles acabam registrando a sensação que é sentida naquele local. O termo correto para esta sensação é o índice de desconforto térmico e ele é baseado em condições de temperatura e umidade.
Por isso, segundo dados do Ciram, às 15 horas desta terça-feira, nem 38,5º, nem 47ºC: o índice de desconforto térmico do joinvilense que andou pelas ruas da área urbana de Joinville chegou a pelo menos 51ºC.
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A boa notícia é que este é mesmo o auge do calorão, pelo menos por um período: uma frente fria está chegando dos países vizinhos e traz chuva para Santa Catarina. A previsão é de temporal no fim do dia e mudança nas temperaturas a partir de quarta-feira, com poucas aberturas de Sol e muita chuva.