A Polícia Civil está apurando a venda de carne de cavalo em quatro restaurantes do Sul catarinense. Segundo a investigação, o produto era vendido como se fosse bovino. O grupo que produzia as carnes foi alvo de uma operação em setembro. Na época, sete pessoas foram presas.
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Um ofício assinado pelo delegado Marcos Neves no dia 7 de outubro solicita que a Vigilância Sanitária faça inspeção nos quatro locais. No documento, o delegado diz que as investigações identificaram que os estabelecimentos “possivelmente comercializavam carne animal imprópria para o consumo”.
Os restaurantes ficam em Içara, Criciúma e Laguna. Os estabelecimentos não foram fechados pela polícia e devem passar por inspeção sanitária. O documento foi anexado ao processo que está em andamento na Justiça. Segundo o delegado, o pedido foi feito durante as investigações da operação Hefesto e estava em sigilo até então.
Relembre o caso
A operação Hefesto foi deflagrada em setembro deste ano. Foram apreendidos mais de 520 quilos de carne no CTG Herança do Velho Pai, em Morro da Fumaça.
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Além da carne, foram encontradas e recolhidas drogas, armas e dinheiro. A maioria das buscas aconteceu no CTG Herança do Velho Pai, no Bairro Frasson.
As investigações começaram em maio de 2021 e conectam a possível venda ilegal aos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, receptação e furto de gado.
A reportagem não conseguiu retorno da Vigilância Sanitária Estadual sobre o caso.
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