Quatro recém-formados na Escola Bolshoi de Joinville são escolhidos para estágio no Teatro Bolshoi de Moscou

Em janeiro de 2019, quatro jovens recém-formados pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil sairão de Joinville para embarcar para um estágio profissional no Teatro Bolshoi de Moscou. Eles partem no dia 5, ao lado de uma bailarina profissional e dois professores (e ex-alunos) da Escola Bolshoi com o propósito de agregar experiências e contribuir para a melhoria artística dos trabalhos realizados pela instituição sediada no Brasil.

Os alunos contemplados com o estágio estão concluindo o curso técnico de dança clássica em 2018. Eles são: Daran Ferreira, Laura Vasconcelos, Rafael Vedra e Raquel Zoega, e foram convidados por se destacarem no decorrer de seus estudos e pelo bom desempenho em aula. Como a Escola Bolshoi Brasil é uma filial do Teatro Bolshoi de Moscou, há esta oportunidade de realizar intercâmbio com profissionais e alunos para proporcionar ao público a qualidade esperada em suas apresentações artísticas e ensino da dança.

— Este estágio tem como objetivo possibilitar aos alunos e professores um aperfeiçoamento profissional no Teatro Bolshoi de Moscou, adquirindo experiência e vivência internacional. A Escola Bolshoi tem a intenção de continuar buscando os acordos com o Teatro, no sentido de manter esta prática — comenta Pavel Kazarian, diretor do Bolshoi Brasil.

A bailarina da Cia. Jovem Bolshoi Brasil, Beatriz Cavalcanti, formada em 2017, e os professores Bruna Lorrenzzetti e Maikon Golini, que fizeram parte das primeiras turmas da escola brasileira, inagugurada no ano 2000, também participam da viagem a Moscou. Ela terá 20 dias de duração.

O professor Maikon Golini vai pela terceira vez à Rússia para participar de um estágio. A primeira foi quando era aluno e tinha apenas 15 anos; depois, voltou como profissional e já contratado como professor do Bolshoi Brasil.

— É sempre um aprendizado essa oportunidade de estar no Bolshoi, o berço de nosso escola e uma crescente no meu conhecimento. Na primeira vez, eu era muito novo, aluno, mas fez a diferença para pensar qual profissional eu queria me tornar. Depois fui como professor, para observar os espetáculos e aulas dos mestres, como eles se portavam, como repassavam o método Vaganova — afirma ele.

Além do Teatro Bolshoi, os professores Bruna e Maikon irão conhecer a Escola Estatal de Ballet de Perm, referência para aqueles que estudam a técnica russa Vaganova, e reencontrar os cinco bailarinos brasileiros que foram contratados por esta companhia, acompanhando ensaios e espetáculos.